"Bom, para começo de conversa", comecei, ainda lhe apresentando um sorriso ameno e tranqüilizador, "você é um canalha e sabe disso.
Tem medo de alguma coisa, ainda não sei do quê, mas vamos chegar lá.
Comigo, você faz de conta que é simplório, um joão ninguém, mas de si para si tem se na conta de muito esperto, de importante, de durão.
Não tem medo de coisa alguma, não é mesmo Tudo conversa fiada, e você sabe muito bem.
Vive cheio de medo.
Diz que agüenta.
Agüenta o quê Um murro no queixo Claro que agüenta, com uma cara de concreto feito a sua.
Mas será que agüenta a verdade ".