Acabei por convencer me de que a masturbação era o único grande hábito, a «necessidade primitiva», e que as outras necessidades, como as do álcool, da morfina, do tabaco, não passam de seus substitutos, produtos de substituição.
Obviamente, desde que somos seres humanos, eternamente existirão algumas espécies de conflitos, rivalidades ou mesmo divergências de opiniões.
Entretanto, terminantemente, jamais haver a necessidade de nutrirem se de ódio ou mesmo matarem se uns aos outros.
O dever é uma coisa muito pessoal; decorre da necessidade de se entrar em ação, e não da necessidade de insistir com os outros para que façam qualquer coisa.
Não é da benevolência do açougueiro, do cervejeiro e do padeiro que esperamos o nosso jantar, mas da consideração que ele têm pelos próprios interesses.
Apelamos não à humanidade, mas ao amor próprio, e nunca falamos de nossas necessidades, mas das vantagens que eles podem obter.
Visto que nossa vida começa e termina com a necessidade de afeto e cuidados, não seria sensato praticarmos a compaixão e o amor ao próximo enquanto podemos