Ela tinha um sorriso meio que triste, meio sorriso, meio cepticismo, um olhar meio que determinado, meio cheio de duvidas, meio cheio de certezas, o jeito dela era meio tímido, meio «quero me esconder», meio «eu mando nisto».
Ela era feita de meios, de contrários, de meias incertezas e de certezas incertas.
E era isso que a fazia tão diferente, porque a única certeza que se tinha com ela era que ela sempre estava por perto.
Mesmo estando longe, meio que sempre presente, meio que inalcançável, meio que minha, meio que eu.