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Textos Grandes

Pelo Resto de Nossas Vidas
Existem coisas pequenas e grandes,
coisas que levaremos para o resto de nossas vidas.
Talvez sejam poucas, quem sabe sejam muitas,
depende de cada um, depende da vida que cada um de nós levou.
Levaremos lembranças, coisas que sempre serão inesquecíveis para
nós, coisas que nos marcaram, que mexeram com a
nossa existência em algum instante.
Provavelmente iremos pela a vida a fora colecionando essas coisas,
colocando em ordem de grandeza cada detalhe que nos foi importante,
cada momento que interferiu nos nossos dias, que deixou marcas,
cada instante que foi cravado no nosso peito como uma tatuagem.
Marcas, isso serão marcas, umas mais profundas,
outras superficiais porém com algum significado também.
Serão detalhes que guardaremos dentro de nós e que
se contarmos para terceiros talvez não tenha a menor importância
pois só nós saberemos o quanto foi incrível vivê los.
Poderá ser uma música, quem sabe um livro, talvez uma poesia,
uma carta, um e mail, uma viagem, uma frase que alguém tenha
nos dito num momento certo.
Poderá ser um raiar de sol, um buquê de flores que se recebeu,
um cartão de natal,
uma palavra amiga num momento preciso.
Talvez venha a ser um sentimento que foi abandonado,
uma decepção, a perda de alguém querido,
um certo encontro casual, um desencontro proposital.
Quem sabe uma amizade incomparável, um sonho que foi alcançado
após muita luta, um que deixou de existir por puro fracasso.
Pode ser simplesmente um instante, um olhar,
um sorriso, um perfume, um beijo.
Para o resto de nossas vidas levaremos pessoas guardadas dentro de nós.
Umas porque nos dedicaram um carinho enorme,
outras porque foram o objeto do nosso amor,
ainda outras por terem nos magoado profundamente,
quem sabe haverão algumas que deixarão marcas profundas
por terem sido tão rápidas em nossas vidas e terem conseguido
ainda assim plantar dentro de nós tanta coisa boa.
Lá na frente é que poderemos realmente saber a qualidade de vida
que tivemos, a quantidade de marcas que conseguimos carregar
conosco e a riqueza que cada uma delas guardou dentro de si.
Bem, lá na frente é que poderemos avaliar do que exatamente foi feita a
nossa vida, se de amor ou de rancor, se de alegrias ou
tristezas, se de vitórias ou derrotas, se de ilusões ou realidades.
Pensem sempre que hoje é só o começo de tudo, que se houver algo
errado ainda está em tempo de ser mudado e que o resto de
nossas vidas de certa forma ainda está em nossas mãos.

Já reparou que tem receita para tudo
Já reparou que tem receita para tudo
Como ser feliz no casamento
Como ter uma trajetória de sucesso
Como manter se jovem
Parece que meia dúzia de conselhos resolvem tudo!
Para ser feliz no casamento, todo mundo deve reinventar a relação diariamente.
Para ter uma trajetória de sucesso, todo mundo deve ser comunicativo e saber inglês, para se manter jovem, todo mundo deve parar de fumar e beber de comer.
Todo mundo quem, cara pálida
Todo mundo é um conceito abstrato, uma generalização.
Ninguém pode saber o que é melhor para cada um.
Fórmulas e tendências servem apenas como sinalizadores de comportamento, mas para conquistar satisfação pessoal para valer, só vivendo do jeito que a gente acha que deve, enquadrados ou não no que se convencionou chamar normal.
O casamento é a instituição com que todos convivem desde a infância.
Por isso, acreditamos saber, na prática, o que funciona e o que não funciona.
Só que a prática dos nossos pais era deles, não nossa.
A gente apenas testemunhou, e bem caladinhos.
Ainda assim, a maioria dos noivos diz ¿sim¿ diante do padre já com um roteiro esquematizado na cabeça, sabendo exatamente os exemplos que pretende reproduzir de seus pais e os exemplos a evitar
Porém, não tiveram os mesmos pais, e nada é mais diferente do que a família do vizinho.
É mais fácil imitar, seguir a onda, fazer de um jeito já testado por muitos e, se não der certo, tudo bem
Nossas dores e nossos medos muitas vezes são herdados e a gente nem percebe.
Agir como todo mundo é moleza.
Bendito descanso pra cabeça: é uma facilidade terem roteirizado a vida.
Mas, cedo ou tarde, a conta vem, e geralmente é salgada.
Fazer do seu jeito (amores, moda, horários, viagens, trabalho, ócio) é uma maneira de ficar em paz consigo mesmo e, de lambuja, firmar sua personalidade, destacar se da paisagem.
Claro que não se deve lutar insanamente contra as convenções só por serem convenções (muitas delas nos servem e, se nos servem, nada há de errado com elas).
Mas, se não facilitam, outro jeito há de ter.
Um jeito próprio de ser alguém, em vez de simplesmente reproduzir os diversos jeitos coletivos de ser mais um.
Por isso, que eu gosto da música do Frank Sinatra que diz: I did it my way (que significa fiz do meu jeito).
Autoria de Martha Medeiros

“Ele diz que me ama, então já posso me sentir totalmente segura, completa e feliz, não é ”
Muitas pessoas são totalmente iludidas e até preenchidas por estas três palavras mágicas e enquanto o cara não te falar “eu te amo”, você fica na dúvida: será que ele realmente gosta de mim Na minha singela opinião o amor só vira amor quando o outro tem real interesse na sua vida, quer ver sua felicidade acima de tudo, te encoraja para seus medos, te escuta mesmo não querendo escutar, entende mesmo não querendo entender e acima de tudo, respeita.
O amor é uma miscelânea de desejos, vontades, sentimentos, conquistas e para que tudo isso se concretize precisamos de tempo, ouviu bem Tempo.
“Lá vem você com essa de tempo, conheço ele há pouco tempo, mas já amo ele sim e faria tudo por ele, ok ”
Sinceramente quem sou eu para mensurar o que as pessoas de fato sentem, mas na minha opinião o amor só vira amor após certo tempo de convivência, conquistas e derrotas.
Hoje em dia na maioria das vezes falar “eu te amo” não passa de uma abreviação de “ei, estou gostandinho de você”.
Acho engraçado que nesses casos em qualquer discussão ou divergência de opinião o amor “acaba” e se transforma em ódio, desinteresse ou revolta.
Talvez eu tenha um pensamento um pouco retrógrado, mas ainda acho que amor é quando você pensa duas vezes antes de transformar mágoa em munição.
Parece fácil, é só falar “eu te amo” e já estamos no suprassumo dos sentimentos, eu não vivo sem você, você não vive sem mim, tudo é para sempre, para sempre Pode até ser bobo, mas no fundo tudo isso só faz com que no final você banalize a tal definição de “amor” e pense que qualquer tesão, paixão, desejo ou saudade possa ser a maior representação de amor do mundo, e convenhamos você sabe que não é assim.
Você sabe melhor do que ninguém que isso passa, que você conhece outras pessoas e depois de tudo isso vê que o tal “amor” nem era tão grande assim.
Depois disso você cresce, amadurece, aprende que existem vários tipos de amor, cria expectativas à toa, descobre que o amor não mata, confunde alguns sentimentos e acha que nunca mais vai amar ninguém, aí você lembra que todo mundo passa por isso e você é só mais um(a).
Talvez nem você saiba o que é o amor, talvez o amor seja uma palavra que cada um possa escolher sua definição e intensidade ou talvez o amor seja tudo isso e mais um pouco que ainda não aprendi.
No amor não existe indecisão e sim só uma certeza, e se você já amou como diz deve saber do que eu estou falando.

Grande parte (talvez a maioria) das pessoas procuram se por causa de diferenças complementares (que existem, e como! ) que depois crescerão até distanciá las.
Há uma percepção antecipada do que é falta, carência e insegurança nos nossos núcleos internos.
Procura se, então, quem tem ou parece ter o que nos falta.
No começo é ótimo.
Depois babau, embora haja relações que se baseiam a vida inteira nessas diferenças que se complementam.
A união entre duas pessoas quando não é amor, mas nele se camufla é a complementação de necessidades que, num dado momento da vida de cada um, parecem essenciais para a solução de suas dores, mágoas ou carências.
Amor é deveras confundido com "necessidades complementares".
O progresso interior ou amadurecimento de apenas um dos membros do par amoroso, torna ainda mais instável a relação porque dela retira o caráter complementar que a mantinha.
Dois espelhos, um defronte do outro, geram imagem infinita.
Um só espelho reflete apenas a imagem de quem se olha.
Olhar e ver o outro aplaca.
Olhar e apenas ver se é, para muitos, insuportável.
Quando a evolução de uma das pontas do par amoroso dá se de maneira
mais rápida que a da outra, esta não tem mais em quem projetar as suas ansiedades.
Uma parte já não aceita as cargas da outra, antes assimiladas por imaturidade, medo ou dependência econômica.
Aí o equilíbrio do par se abala.
Ou rompe.
Por evolução não se entenda apenas a intelectual.
Esta é importante,
porém não decisiva.
Numa pessoa, há vários núcleos internos que
podem ganhar graus ou ritmos evolutivos diversos: emocional, sexual,
profissional, espiritual, físico, econômico, político.
Somos seres variados, plurais.
Nossa arquitetura interior possui
elementos de vários estilos e escolas.
Englobamos e amealhamos,
tendências díspares, propostas diferentes em nossos vários núcleos interiores.
Assim, em nossa relação mais profunda, que é
a íntima, cada núcleo interior seja, intelectual, emocional, sexual, profissional, espiritual, econômico e político pode vir
a ter ritmos diversos de evolução.
Somos seres tão estranhos, que podemos passar por evoluções
intelectuais formidáveis e permanecer anos a fio estacionados ou
cristalizados em outro núcleo emocional.
Podemos evoluir emocional,
profissional e politicamente e permanecer estacionados sexualmente, e
repetir antigas, estacionárias ou primárias formas de exercício do
instinto sexual.
E assim por diante.
É muito difícil evoluir por igual
em todos os nossos núcleos interiores.
Por isso desandam tantos casos
de amor depois que se resolvem com a união das pessoas.

Era uma vez Espaço
Era uma vez um menino muito grande e bonito chamado Espaço.
O tempo foi passando, mas Espaço não cresceu; diminuiu.
Começou a conviver, sem querer, com sua amiga Sobrevivência e, de repente, as pessoas se amontoaram e quase o sufocaram.
De uma coisa vocês não sabiam, Espaço está chocado, porque o inimigo Poluição invadiu o território, tomou conta dos seus ares e foi um fracasso.
Espaço está contaminado.
Noutro dia mesmo, Espaço já ia brigando com seu melhor amigo, Segurança.
Em todos os lugares em que ele se mexia, surgia Medo, parceiro de Insegurança, para o perturbar.
Espaço teve que se armar.
Mas será que resolveu o problema Ele está apavorado com tantos inimigos
Paz, irmã de espaço, que agora mora longe, telefonou para a prima Natureza e pediu ajuda.
Afinal de contas, os passarinhos, as árvores, o perfume das flores, o seresteiro, o tocador de realejo, o poeta, as crianças, estão reclamando de espaço, todo dia, com razão.
Eles querem se instalar, definitivamente.
Estão sendo jogados de um lado para o outro.
Espaço desculpou se com Natureza e disse que o culpado não é só ele.
As pessoas vivem correndo atrás de Sobrevivência e se esquecem de que existe oportunidade em outros lugares.
Agora, a solução está entregue a Dr.ª Gente, capaz de estudar com calma os prós e contras da reclamação de Espaço.
O corre corre, os enfartes, o empurra empurra dentro do caldeirão cultural, a neurose de tempo, as angústias de ter, serão solucionados, porque estas são a sua especialidade.
Se isto não acontecer, muito em breve, Espaço vai ficar vazio, as pessoas se desintegrarão nos braços da inimiga Morte.
Seria muito triste.
Espaço gostaria de crescer, abrigar a todos que o procurassem, para que sua irmã, Paz, não fosse morar tão longe.

( )Os grandes relacionamentos que tive foram os que me renderam as melhores metáforas.
Que me despertaram uma vontade constante de ser uma pessoa cada vez melhor e mais inteira.
Que me deram colo e não conselho e beijo na boca quando o silêncio ainda era a melhor resposta.
Algumas dessas pessoas se foram antes que eu pudesse lhes contar uma história bonita e eu chorei feito menina.
Outras ficaram até descobrir que uma caixa de quiwís era o melhor presente que eu poderia ganhar no meio de uma tarde triste Outras, ainda, me cobraram respostas demais e eu só sabia que nunca aprendi a andar de perna de pau porque tenho medo de altura (o que por um lado pode ser também resposta para várias outras coisas).
Mas todas essas pessoas me desenvolveram e isso ficou comigo; são minhas porque faziam parte do meu potencial amoroso e elas vieram só pra me conduzir ao melhoramento do meu amor.
Hoje o meu grau de exigência aumentou muito porque aprendi que dar amor não é a mesma coisa que dar carência.
Por isso fico sozinha pelo tempo que for necessário para ter novamente essa sensação de "encontro".
Abandonei um monte de certezas, recuso sem pudor algumas regras e desrespeito várias vezes as placas de aviso de perigo.
Me divirto muito ou sofro, mas tenho cada vez mais faisquinhas nos olhos por viver as coisas em sua totalidade, sem recusar experiências e aproveitando diversas possibilidades.
O que posso dizer é que existem na vida pessoas sedutoras e seduzíveis por quem nos apaixonaremos "definitivamente" todos os dias e que amaremos "para sempre" hoje!
Agora, tem um lado muito romântico meu que diz que a "tal pessoa" virá e enroscará uma margaridinha nos meus cabelos cacheados, fazendo pousar no meu rosto o sorriso de um beija flor ; ) e plagiará Neruda sussurrando ao pé do ouvido: "Quero fazer com você, o que a Primavera fez com as cerejeiras "