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Textos Grandes

Amizade de verdade não tem nada a ver com se ver todo dia, conversar toda hora, ser da mesma família ou morar na mesma cidade.
Amizade verdadeira é ficar muito tempo sem se ver e quando se encontrar, ter a mesma cumplicidade de sempre.
É se ver todos os dias e o assunto nunca acabar.
É gostar de usar seu tempo com a pessoa.
É perceber quando o outro precisa de você.
Amigos de verdade se conhecem tão bem, que ás vezes nada precisa ser dito, um simples olhar fala tudo.
É rir, chorar, desabafar, compartilhar.
Amizade de verdade é quem levanta sua auto estima quando parece que o mundo virou as costas.
É quem te liga pra saber de você, pra saber como você está, se você precisa de alguma coisa.
Amizade verdadeira é muito mais do que sentar numa mesa, beber e dar boas risadas.
Amizade é companheirismo, mas não é apenas companheirismo.
Amizades de verdade se baseiam em afeto, carinho, sinceridade e respeito.
Principalmente respeito.
Saber respeitar o outro, suas decisões, seus medos, seu tempo.
Existem amigos que não tem absolutamente nada a ver com o outro, que se tivessem que dividir a mesma casa provavelmente um jogaria o outro pela janela, mas que possuem uma relação de afeto e respeito tão verdadeiro, que ser diferente um do outro acaba sendo vantagem.
Amizade de verdade é saber ouvir e principalmente, saber falar o que precisa ser dito.
É reconhecer os méritos, parabenizar pelas vitórias e apoiar nas derrotas.
Amigos de verdade não sentem inveja (nem que seja a tal inveja boa), não querem ter o que é do outro.
Eles querem compartilhar as coisas boas, viver os bons momentos, aproveitar coisas boas juntos.
Quem é amigo de verdade está junto, mesmo morando a 800 km de distância.
E quem não é amigo, prova todo dia que pode morar no apartamento da frente, te ver todos os dias, ligar cinco vezes por hora e mesmo assim não merecer compartilhar da sua vida.
Tenho amigos de verdade, bem poucos mas tenho.
Espero estar sendo uma amiga de verdade para eles e espero não perdê los.
Amigos de verdade não vem e vão, eles chegam e permanecem.

A massacrante felicidade dos outros
Há no ar certo queixume sem razões muito claras.
Converso com mulheres que estão entre os 40 e 50 anos, todas com profissão, marido, filhos, saúde, e ainda assim elas trazem dentro delas um não sei o quê perturbador, algo que as incomoda, mesmo estando tudo bem.
De onde vem isso Anos atrás, a cantora Marina Lima compôs com o seu irmão, o poeta Antonio Cícero, uma música que dizia:
"Eu espero/ acontecimentos/ só que quando anoitece/ é festa no outro apartamento".
Passei minha adolescência com esta sensação: a de que algo muito animado estava acontecendo em algum lugar para o qual eu não tinha convite.
É uma das características da juventude: considerar se deslocado e impedido de ser feliz como os outros são, ou aparentam ser.
Só que chega uma hora em que é preciso deixar de ficar tão ligada na grama do vizinho.
As festas em outros apartamentos são fruto da nossa imaginação, que é infectada por falsos holofotes, falsos sorrisos e falsas notícias.
Os notáveis alardeiam muito suas vitórias, mas falam pouco das suas angústias, revelam pouco suas aflições, não dão bandeira das suas fraquezas, então fica parecendo que todos estão comemorando grandes paixões e fortunas, quando na verdade a festa lá fora não está tão animada assim.
Ao amadurecer, descobrimos que a grama do vizinho não é mais verde coisíssima nenhuma.
Estamos todos no mesmo barco, com motivos pra dançar pela sala e também motivos pra se refugiar no escuro, alternadamente.
Só que os motivos pra se refugiar no escuro raramente são divulgados.
Pra consumo externo, todos são belos, sexys, lúcidos, íntegros, ricos, sedutores.
"Nunca conheci quem tivesse levado porrada/ todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo".
Fernando Pessoa também já se sentiu abafado pela perfeição alheia, e olha que na época em que ele escreveu estes versos não havia esta overdose de revistas que há hoje, vendendo um mundo de faz de conta.
Nesta era de exaltação de celebridades reais e inventadas fica difícil mesmo achar que a vida da gente tem graça.
Mas, tem.
Paz interior, amigos leais, nossas músicas, livros, fantasias, desilusões e recomeços, tudo isso vale ser incluído na nossa biografia.
Ou será que é tão divertido passar dois dias na Ilha de Caras fotografando junto a todos os produtos dos patrocinadores Compensa passar a vida comendo alface para ter o corpo que a profissão de modelo exige Será tão gratificante ter um paparazzo na sua cola cada vez que você sai de casa Estarão mesmo todos realizando um milhão de coisas interessantes enquanto só você está sentada no sofá pintando as unhas do pé Favor não confundir uma vida sensacional com uma vida sensacionalista.
As melhores festas acontecem dentro do nosso próprio apartamento

Convivencia A arte da felicidade ou da guerra
Creio que não haja exercício mais difícil nesta vida do que conviver com
o outro.
Aceitar as diferenças e administrar os conflitos, sem que isso
se torne uma guerra trata se, certamente, de uma charada sagrada.
Sim, porque sem a convivência nos tornamos como que sem propósito.
Afinal, embora muitas vezes nos esqueçamos ou prefiramos ignorar esta
verdade, o fato é que tudo o que fazemos e somos está a serviço de apenas
um objetivo: sermos reconhecidos e amados.
Porém, é também na convivência que reside nosso maior desafio, o mais
humano e intrigante aprendizado, o mais intenso conflito a que nos
submetemos durante toda nossa existência, do primeiro ao último suspiro!
É quando todos os nossos sentimentos um a um – ficam aflorados,
expostos, escancarados; algumas vezes de forma linda, mágica,
encantadora mas outras vezes, de forma ridiculamente mesquinha,
pequena, assombrada
Se considerarmos que passamos a maior parte de nosso tempo no ambiente de
trabalho, haveremos de considerar que são as relações nutridas neste
lugar que nos servem como práticas mais recorrentes.
Embora, geralmente, não estejam aí nossos encontros mais caros, é no
trabalho que trocamos nosso comportamento por um valor determinado,
previamente combinado, estejamos satisfeitos ou não com este montante.
Portanto, este pagamento nos induz, muitas vezes, a agir de modo
comedido, engessado, como quem cumpre um script sem considerar os
verdadeiros sentimentos.
Acontece que não fomos feitos para o fingimento e sim para a
autenticidade, seja ela bonita ou não.
Assim, mais cedo ou mais tarde, é
quem realmente somos que fica em evidência e é a partir daí que
encontramos bem estar ou desespero, alegria ou angústia, prazer ou dor,
conciliação ou tormento.
Justamente por isso que acredito piamente ser a gentileza nosso maior
trunfo.
Obviamente que não falo da gentileza protocolar, mas daquela
genuína, capaz de promover a paz nos relacionamentos do cotidiano.
Por
isso, embora realmente seja difícil praticá la em algumas ocasiões, penso
que é urgente começarmos a ser gentis com aqueles que dividem conosco o
ambiente de trabalho e com quem compartilhamos a mesma casa, o mesmo
quarto e a mesma cama.
Por quê Pra que Até quando Bem se ao menos tentarmos e nos abrirmos
para sentir os benefícios que a gentileza pode trazer para nossas vidas,
tanto do ponto de vista interno, quanto relacional, certamente faremos um
esforço.
10 dicas para ser gentil na convivência
1.
Tente se colocar no lugar do outro.
Tente de verdade, com todo o seu
ser.
É eficiente demais esse exercício!
2.
Aprenda a escutar.
Esvazie seus ouvidos para absorver o que o outro
está dizendo.
Aí pode estar a solução que nem ele ainda foi capaz de
enxergar.
3.
Pratique a arte da paciência.
Julgamentos e ações precipitadas tendem
a causar desastres horrorosos.
4.
Peça desculpas, especialmente se esta opção lhe parecer difícil
demais.
Isso pode definitivamente mudar a sua vida! 5.
Procure ao menos
três qualidades no outro e perceba que esse hábito pode promover
verdadeiros milagres.
6.
Respeite as pessoas quando elas pensarem e agirem de modo diferente de
você.
As diferenças são verdadeiras preciosidades para todos.
7.
Demonstre interesse pelo outro, por seus sentimentos e por sua
realidade de vida.
8.
Analise a situação.
Deixe a decisão para o dia seguinte, se estiver de
cabeça quente.
Alcançar soluções pacíficas depende também do seu
equilíbrio interno.
9.
Faça justiça.
Esforce se não para ganhar, como se as eventuais
desavenças fossem jogos ou guerras, mas para que você e as pessoas ao seu
redor fiquem bem!
10.
Seja gentil.
A gentileza nos leva a resultados criativos e produtivos
e ainda desvenda a charada da convivência: único meio de nos sentirmos
verdadeiramente realizados!

Felicidade.
As coisas não nasceram para dar certo, somos nós é que fazemos as coisas acontecerem, ou não.
Acredito que a gente tem que ter um foco a seguir, traçar metas, viver por elas.
Ou morrer tentando.
Jamais queimar etapas e saber reconhecer quando é a sua hora.
O Acaso é uma grande armadilha e destroi os sonhos fracos de pessoas que se acham fortes.
Procure não passar do tempo e nem chegar antes.
Preparar o corpo, o espírito, estudar o tempo o espaço.
Não ser escravo de nenhum dos dois.
Observe as coisas que interferem no seu dia e na sua noite.
E saiba entender que há aqueles sem sol e sem estrelas e que a vida não deve parar só por isso.
Seja gentil com as pessoas e consigo mesmo.
E gentileza não tem nada a ver com fraqueza, pois, assim como um bom espadachim, é preciso ter elegância para ferir seus adversários.
O que adianta uma boca grande e um coração pequeno.
Nunca diga que faz, se não faz.
Ame o teu ofício como uma religião, respeite suas convicções e as pratique de verdade, mesmo quando não tiver ninguém olhando.
Milagres acontecem quando a gente vai à luta.
Pratique esportes como arremesso de olhar, beijo na boca, poema no ouvido dos outros, andar de mãos dadas com a pessoa amada, respirar o espaço alheio, abraçar sonhos impossíveis e elogios à distância.
E, em hipótese alguma, tente chegar em primeiro.
Chegar junto é melhor, até porque, o universo não distribuiu medalhas nem troféus.
Respeite as crianças, todas, inclusive aquela esquecida na sua memória.
Sem crianças não há razão nenhuma para se acreditar num mundo melhor.
As crianças não são o futuro, elas são o presente, e se ainda não aprendemos com isso, somos nós, os adultos, é que tiramos zero na escola.
Ser feliz não quer dizer que não devemos estar revoltados com as coisas injustas que estão ao nosso redor, muito pelo contrário, ter uma causa verdadeira é uma alegria que poucos podem ter.
Por isso, sorrir enquanto luta, é uma forma de confundir os inimigos.
Principalmente os que habitam nossos corações.
E jamais se sujeite a ser carcereiro do sorriso alheio.
Não deixe que outras pessoas digam o que você deve ter, ou usar.
Ter coisas é tão importante como não tê las, mas é você quem deve decidir.
Ter cartão de crédito é bom, porém, ter crédito nele tem um preço.
Se possível, aprecie as coisas simples da vida, vai que no futuro Adeus pertences.
Esteja sempre disposto ao aprendizado, e não se esqueça que, quem já sabe tudo é porque não aprendeu nada.
As ruas são excelentes professoras de filosofia, pratique andar sobre elas.
Procure desvendar as máscaras do dia a dia, pois o segredo está no minúsculo assim como um belo espetáculo do crepúsculo, no pequeno gesto das formiguinhas esconde a grandeza a ser seguida pela humanidade.Tenha amigos.
Se não tem, seja.
Eles virão.
Felicidade não se ensina, é uma magia, e o segredo está na disciplina de uma vida sem truques e sem fogos de artifícios.
E não acreditem em poetas.
São pessoas tristes que vendem alegria.

Amor não se pede, é uma pena.
É uma pena correr com pulinhos enganados de felicidade e levar uma rasteira.
É uma pena ter o coração inchado de amar sozinha, olhos inchados de amar sozinha.
Um semblante altista de quem constrói sozinho sonhos.
Mas você não pode, não, eu sei que dá vontade, mas não dá pra ligar pro desgraçado e dizer: ei, tô sofrendo aqui, vamos parar com essa estupidez de não me amar e vir logo resolver meu problema Mas amor, minha querida, não se pede, dá raiva, eu sei.
Raiva dele ter tirado o gosto do mousse de chocolate que você amava tanto.
Raiva dele fazer você comer cinco mousses de chocolate seguidos pra ver se, em algum momento, o gosto volta.
Raiva dele ter tirado as cores bonitas do mundo, a felicidade imensa em ver crianças sorrindo, a graça na bobeira de um cachorro querendo brincar.
Ele roubou sua leveza mas, por alguma razão, você está vazia.
Mas não dá, nem de brincadeira, pra você ligar pro cara e dizer: ei, a vida é curta pra sofrer, volta, volta, volta.
Porque amor, meu amor, não se pede, é triste, eu sei bem.
É triste ver o Sol e não vê lo se irritar porque seus olhos são claros demais, são tristes as manhãs que prometem mais um dia sem ele, são tristes as noites que cumprem a promessa.
É triste respirar sem sentir aquele cheiro que invade e você não olha de lado, aquele cheiro que acalma a busca.
Aquele cheiro que dá vontade de transar pro resto da vida.
É triste amar tanto e tanto amor não ter proveito.
Tanto amor querendo fazer alguém feliz.
Tanto amor querendo escrever uma história, mas só escrevendo este texto amargurado.
É triste saber que falta alguma coisa e saber que não dá pra comprar, substituir, esquecer,implorar.
É triste lembrar como eu ria com ele.
Mas amor, você sabe, amor não se pede.
Amor se declara: sabe de uma coisa Ele sabe, ele sabe.