Frases.Tube

Texto Filosofico

DEMOCRACIA.
Historicamente, a democracia tem suas raízes na antiga Grécia.
Aristóteles já dizia, há mais de 2000 anos, democracia é o governo do povo, para o povo e pelo povo! A democracia surgiu quando, devido ao fato de que todos são iguais em certo sentido, acreditou se que todos fossem absolutamente iguais entre si! No Brasil, a democracia representativa, não esta funcionando.
Resta então a esperança de se criar um novo sistema, antes que o caos social atinja seu ponto máximo; aí já era! A democracia representativa hoje; em realista análise, é uma fábrica de corruptos e corruptores.
O povo já não aguenta mais tanta roubalheira de dinheiro público.
Como filosofia política, poderia ainda ter sua aplicabilidade, não fosse o descaso dos governantes sobre os governados.
O que se percebe, em todos os escalões do governo, é o jogo continuado de interesses pessoais, sem nenhum interesse no bem comum.
Existem exceções, porém são pouquíssimas e não justificam mais a continuidade da democracia representativa, como sistema de governo no Brasil.
Partido político é quando um grupo de pessoas se unem para promover os interesses da Nação, mediante o emprego de um processo específico, com o qual todos se achem de acordo! No Brasil é uma baderna, com políticos sem definição ideológica, partidos sem programas, plataforma ou propostas, tudo isso junto com regras eleitorais que são inaceitáveis para a escolha do síndico de um prédio! Algum inocente aí ainda acredita que o desastre da administração pública no Brasil não tem nada a ver com a democracia representativa que acaba gerando tanta corrupção
É preciso mudar o sistema com regras, que possam ser praticadas, justas e confiáveis!
Assim é que não pode ficar.
REFORMA POLÍTICA JÁ!

Estado, chamo eu, o lugar onde todos, bons ou malvados, são bebedores de veneno; Estado, o lugar onde todos, bons ou malvados, se perdem a si mesmos; Estado, o lugar onde o lento suicídio de todos chama se – “vida”!
Olhai esses supérfluos! Roubam para si as obras dos inventores e os tesouros dos sábios; “culturas” chamam a seus furtos – e tudo se torna, neles, em doença e adversidade!
Olhai esses supérfluos! Estão sempre enfermos, vomitam fel e lhe chamam “jornal”.
Devoram se uns aos outros e não podem, sequer digerir se.
Olhai esses supérfluos! Adquirem riquezas e, com elas, tornam se mais pobres.
Querem o poder e, para começar, a alavanca do poder, muito dinheiro – esses indigentes!
Olhai como sobem trepando, esses ágeis macacos! Sobem trepando uns por cima dos outros e atirando se mutuamente, assim no lodo e no abismo.
Ao trono, querem todos, subir: é essa a sua loucura.
Como se no trono estivesse sentada a felicidade! Muitas vezes, é o lodo que está no trono e, muitas vezes, também o trono no lodo.
Dementes, são todos eles, para mim, e macacos sobre excitados.
Mau cheiro exala o seu ídolo, o monstro frio; mau cheiro exalam todos eles, esses servidores de ídolos!
Porventura, meus irmãos, quereis sufocar nas exalações de seus focinhos e de suas cobiças Quebrai, de preferência, os vidros das janelas e pulai para o ar livre!
Fugi do mau cheiro! Fugi da idolatria dos supérfluos!
Fugi do mau cheiro! Fugi da fumaça desses sacrifícios humanos!
Também agora, ainda a terra está livre para as grandes almas.
Vazios estão ainda para a solidão a um ou a dois, muitos sítios, em torno dos quais bafeja o cheiro de mares calmos.
Ainda está livre, para as grandes almas, uma vida livre.
Na verdade, quem pouco possui, tanto menos pode tornar se possuído.
Louvado seja a pequena pobreza!
Onde cessa o Estado, somente ali começa o homem que não é supérfluo – ali começa o canto do necessário, essa melodia única e insubstituível.
Onde o Estado cessa – olhai para ali, meus irmãos! Não vedes o arco íris e as pontes do super homem

O homem ideal de Aristóteles, entretanto, não é um mero metafísico.
Ele não se expõe desnecessariamente ao perigo, uma vez que são poucas as coisas com que se preocupa o suficiente; mais está disposto, nas grande crises, a dar até a vida sabendo que em certas condições não vale a pena viver.
Está disposto a servir aos homens, embora se envergonhe quando o servem.
Fazer um favor é sinal de superioridade; receber um favor é sinal de subordinação Ele não toma parte em manifestações publicas ( ) É franco quando a suas antipatias e preferências, fala e age com franqueza, devido a seu desprezo por homens e coisas ( ) Nunca se deixa tomar de admiração, já que a seus olhos nada é excelente.
Não consegue viver com complacência para com terceiros, a menos que se trate de um amigo; a complacência é a característica de em escravo.
( ) Nunca tem maldade e sempre esquece e passa por cima das injustiças.
( ) Não gosta de falar.
( ) Não lhe preocupa o fato de que deve ser elogiado ou que outros devam ser censurados.
Não fala mal dos outros, mesmo de seus inimigos, a menos que seja com eles mesmos.
Seus modos são serenos, sua voz é grave, sua fala e comedida; não costuma ser apressado, pois não acha nada muito importante.
Uma voz estridente e passos apressados são adquiridos pelo homem através das preocupações.
( ) Ele suporta os acidentes da vida com dignidade e graça, tirando o máximo proveito de suas circunstâncias, como um habilidoso general conduz suas limitadas forças com toda a estratégia da guerra.
( ) Ele é o melhor amigo de si mesmo e se delicia com a privacidade, ao passo que o homem sem virtude ou capacidade alguma é o pior inimigo de si mesmo e tem medo da solidão.
Este é o super homem de Aristóteles.