Como é chato lidar com fatos, o cotidiano me aniquila, estou com preguiça de escrever esta história que é um desabafo apenas.
Vejo que escrevo aquém e além de mim.
Não me responsabilizo pelo que agora escrevo
A alma toma cá um banho de preguiça aromatizado pela saudade e pelo desejo.
É algo crepuscular, azulado e rosado; um sonho voluptuoso durante um eclipse.
Eu tenho muita preguiça do seu olhar de “já sei o que é sofrer, agora posso viver sem medo porque descobri que eu não morro”.
Eu já sofri por aí, mas ainda morro muito, todo dia eu velo meus restos e conto uma piada para ninguém perceber.
É por fraqueza que odiamos um inimigo e pensamos em nos vingar; é por preguiça que nos acalmamos, desistindo da vingança.