A filosofia não entorpece a sensibilidade, quando muito pode chegar a regulá la.
A pobreza não tem bagagem, por isso marcha livre e escuteira na viagem da vida humana.
Quando não podemos gozar a satisfação da vingança, perdoamos as ofensas para merecer ao menos os louvores da virtude.
A vingança comprimida aumenta em violência e intensidade.
Os homens são sempre mais verbosos e fecundos em queixar se das injúrias do que em agradecer os benefícios.
Agrada nos o homem sincero, porque nos poupa o trabalho de o estudarmos para o conhecermos.
O trabalho é amargo, mas os seus frutos são doces e aprazíveis.
A preguiça enfada e quebranta mais que o trabalho regular.
O trabalho involuntário ou forçado é quase sempre mal concebido e pior executado.
Ignorância e pobreza vêm de graça, não custam trabalho nem despesa.
A alegria do pobre, ainda que menos durável, é sempre mais intensa que a do rico.
O nosso bom, ou mau procedimento, é o nosso melhor amigo, ou pior inimigo.
O amor próprio do tolo, quando se exalta, é sempre o mais escandaloso.
Pouco saber exalta o nosso amor próprio, muito saber humilha o.
O nosso amor próprio exalta se mais na solidão: a sociedade reprime o pelas contradições que lhe opõe.