A obstinação nas disputas é quase sempre efeito do nosso amor próprio: julgamo nos humilhados se nos confessamos convencidos.
O nosso amor próprio é tão exagerado nas suas pretensões, que não admira se quase sempre se acha frustrado nas suas esperanças.
A vitória de uma fação política é ordinariamente o princípio da sua decadência pelos abusos que a acompanham.
Sem os males que contrastam os bens, não nos creríamos jamais felizes por maior que fosse nossa felicidade.
Há muita gente para quem o receio dos males futuros é mais tormentoso que o sofrimento dos males presentes.