Quando um tempo vier não mais empanado pela sombra da consciência da própria culpabilidade, a conservação de si mesmo criará a tranqüilidade íntima, a força exterior, brutal e sem considerações, para matar os maus rebentos da erva ruim.
E é pela razão que chegamos à conclusão óbvia de que a morte é o fim da consciência e a destruição irreversível do eu.
Não pode haver couraça mais potente, do que um coração limpo; está três vezes armado quem defende a causa justa; ao passo que está nu, ainda que de aço revestido, o individuo de conciência manchada por ciúmes e injustiças
Ao longo de todo o tempo em que aqui estive, ansiei inconscientemente e por vezes conscientemente por confiança, amor e afeição fisica.
Este anseio pode variar em intensidade, mas está sempre presente.
Não precisamos de um dia da consciência negra, branca, parda, amarela, albina Precisamos de 365 dias de consciência humana.
A vida afectiva é a única que vale a pena.
A outra apenas serve para organizar na consciência o processo da inutilidade de tudo.