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Poemas sobre Água

Cadê a água
A falta e escassez de água é um assunto de preocupação mundial, nessa época do ano aqui no Brasil o assunto se intensifica.
Ouvimos sobre no radio, na televisão, em discussões no escritório, mas o que raramente vemos são ações diretas que impactem positivamente nesse alarmante caso.
Quando me perguntam quais são minhas ações para colaborar com o consumo excessivo de água, minha resposta é composta somente de duas palavras: SOU VEGETARIANO.
Certo, mais ai você se (me) pergunta o que ser vegetariano tem haver com tudo isso Pois bem, vou explicar:
Para ser produzido 1kg de carne bovina são gastos 15.400l de água.
Recentemente li uma pesquisa que apontava o Brasileiro como um dos maiores consumidores mundiais de carne bovina, em media 42kg de carne por pessoa ao ano.
Fazendo as contas, são 646,800l de água/ano por pessoa.
Se multiplicarmos isso pela atual população Brasileira não quero nem fazer essa conta os números serão aterrorizantes.
Essas informações você não verá sendo veiculadas da mídia comum,há um interesse mútuo entre ela, as industrias e os governantes; o dinheiro! É preciso manter a massa sob domino, manipulada.
A decisão de se tornar vegetariano transforma o seu micro universo, sua saúde, bem estar, estilo de vida e também impacta diretamente no macro universo, em tudo a sua volta.
Se isso que acaba de ler faz sentido para você, sente que precisa ajudar de alguma forma, não é preciso mudar radicalmente seus hábitos.
Deixando de consumir carne em 2 ou 3 dias da semana já estará contribuindo muito mais do que deixando de lavar o carro, não enchendo a piscina, tomando banhos mais rápidos, etc mas se conseguir aliar ambos perfeito.
Ah, os animais e a natureza agradecerão imensamente.

DEIXE A CAIR!
– Mamãe, você está chorando
Mesmo disfarçando ela percebeu.
De mãos dadas na porta de saída do restaurante, observávamos a chuva que havia iniciado e nos impedia de seguir.
– Sim, meu amor, mamãe está ficando velha e boba e se emocionou com a chuva.
– Reparei então, pelo seu semblante, que não havia entendido bem a minha resposta.
Continuei: – Chuva é riqueza para nosso povo tão pobre de água.
– Mamãe, mas estamos sem guarda chuva.
Como chegaremos até o carro Está bem forte.
– Alertou a minha pequena, sempre tão prática e racional, e naquele momento também preocupada com o horário do prometido cinema.
– Não se preocupe, filhinha.
Para a chuva, temos todo o tempo do mundo.
Deixe a cair! O Sertão está com tanta sede E vê la assim, tão densa, é bem melhor do que qualquer filme, tenha certeza.
Nesse momento, ajoelhei para ficar da sua altura.
Eu poderia ter só me abaixado, é verdade, mas era de joelhos que todo o meu Ser queria estar naquela hora.
Na perspectiva visual da minha menina, pude observar ao longe um grupo de jovens em algazarra tomando banho na chuvarada, gritando, cantando, dançando e pulando poças.
Nos edifícios, várias pessoas debruçadas nas janelas, sorrindo e observando a água cair.
Os carros passando, vagarosamente, vidros entreabertos e os “caronas” com as mãos para fora (pelo jeito buscando sentir as grossas gotas ao encontro da própria pele).
Um senhor que passava ali portava um guarda chuva fechado (e não parecia ter a intenção de abri lo), e o vi pedir muito sorridente um “saquinho plástico” ao garçom do restaurante que estávamos, decerto para proteger o celular enquanto enfrentasse o aguaceiro.
Cada um demonstrando a sua emoção de um jeito diferente.
Continuamos ali paradas por mais alguns minutos, abraçadas, nos deliciando com o cheiro, o som e a visão daquele precioso evento, que alegrou sobremaneira o nosso domingo.