Ensinar é um exercício de imortalidade.
De alguma forma continuamos a viver naqueles cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela magia da nossa palavra.
O professor, assim, não morre jamais
Nós não vemos o que vemos, nós vemos o que somos.
Só vêem as belezas do mundo, aqueles que têm belezas dentro de si.
Ver algo que não foi preparado pelo verbo é entrar no campo das sensações não organizadas, da alucinação, da loucura.
Quem é movido pela avareza não tem olhos nem coração para sentir o sofrimento dos outros, porque estes lhe são apenas um valor econômico.
A avareza tira a capacidade de compaixão.
E, com isso, nossa condição de seres humanos.
Ah! Como as entrelinhas são importantes! É nelas que estão escritas as coisas que só a alma pode entender.