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Poema Mar

ENCANTOS
Quando uma pessoa chega diante do mar
pela primeira vez,
fica impactada pela beleza e pela força
que vê diante de si.
Já quem mora de frente para a praia,
olha e não vê,
vê e não enxerga,
enxerga e já não sente mais nada
Quando um turista desce no aeroporto
da cidade desejada,
quando vê monumentos e ruas que
antes só via na TV,
quando percorre ruas que antes eram sonhos,
fica entusiasmado,
tira milhares de fotos,
compra postais e jura que um dia vai voltar.
Quem mora ali mesmo as vezes
quer até se mudar
Quando alguém se apaixona por uma pessoa,
move mundos e fundos para conquistar.
Faz coisas que parecem ridículas,
contém seus vícios, fala manso,
ri muito, capricha nas roupas,
cerca a pessoa de todas as formas.
Depois de algum tempo da conquista,
se transforma.,
já não beija mais como antes,
não leva flores, nem bombons,
esquece até de mudar de roupa,
e por fim, esquece do amor que nunca existiu
Por isso, antes de encantar se
com o fim da viagem,
curta a estrada e seus contornos.
Antes de comer a comida saborosa,
cheire seus odores, aprecie a arrumação
no prato,
coma devagar e aprecie cada sabor.
Antes de terminar o relacionamento,
examine se,
será que o que você cobra tanto,
você oferece
Antes de sair do emprego pergunte se:
será que fiz o melhor pelo ambiente
O encanto está nos nossos olhos,
o desencanto em nossos corações.
Por isso, deixe se levar pela emoção
todos os dias,
descubra o novo no velho,
e faça de cada dia,
uma novidade pelos detalhes
amorosos do seu ser.
Nós somos o amor, frutos do amor,
e o amor deve nos guiar por todos
os caminhos;
para tudo ser novo de novo.

Homem ao mar!
Que importa! O navio não pára.
O vento é suave, e o navio tem rumo a seguir.
Portanto, avante.
O homem que caiu ao mar desaparece, torna a aparecer, mergulha, sobe a superfície; grita; ninguém o ouve.
O navio, estremecendo com a violência do furacão, vai todo entregue à manobra; os marinheiros e passageiros nem mesmo vêem o homem submergido; a mísera cabeça do infeliz é apenas um ponto na enormidade das vagas.
São desesperados os gritos que o desgraçado solta das profundezas.
Que espectro aquela vela que se afasta! Comtempla a, vê a convés com os companheiros; pouco ainda antes, vivia.
Que teria, pois acontecido Escorregara, caiu; acabou se.
Debate se nas águas monstruosas; debaixo dos pés tudo lhe foge e se desloca.
As ondas revoltadas e retalhadas pelo vento rodeiam no, medonhas, os rolos do abismo arrebatam no, a plebe das vagas cospe lhe às faces, e confusas aberturas quase o devoram; cada vez que afunda entrevê precípicios tenebrosos; sente presos os pés por desconhecidas e horrendas vegetações; as ondas arremessam se umas contra as outras, bebe a amargura, o oceano convarde empenha se em afogá lo, a imensidade diverte se com a sua agonia.
O homem mesmo assim, luta.
Diligencia defende se, intenta suster se, emprega todos os esforços, consegue nadar.
Ele, força perecível, de repente, exausto, combate a força que é inesgotável.
Onde está o navio Muito longe.
Mal se avista nas lívidas sombras do horizonte.
O mar é inexorável noite social, onde a penalidade lança os condenados.
O mar é a miséria imensurável.
A alma, em tal báratro, pode tornar se cadáver.
Quem a ressucitará "