Através dos passos alternados de perda e ganho,
silêncio e atividade, nascimento e morte,
eu trilho o caminho da imortalidade.
O amor nunca morre de morte natural.
Ele morre porque nós não sabemos como renovar a sua fonte.
Morre de cegueira e dos erros e das traições.
Morre de doença e das feridas; morre de exaustão, das devastações, da falta de brilho.
Só deixarei de ter amar quando
O véu da morte cobrir minha face,
Mesmo assim nascerá em minha sepultura
Uma rosa em cujas pétalas,
De sangue, estará escrito: Amo você!
Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.
A morte é meramente a separação dos átomos que nos compõe.
Não anuncia portanto nem castigos nem recompensas para os homens.
Não devemos temer nem a morte e menos ainda, as punições infernais inventadas pela ignorância e pela superstição.
Não temo a morte.
Já estive morto por bilhões e bilhões de anos, antes de nascer, e isso não me causou o menor incômodo.