Um hora a gente cansa.
De correr atrás, de mendigar, quase que implorar por um pouco de atenção e carinho.
A gente cansa não por falta de amor (..) Mas sim por presença, o que nos resta de amor próprio.
Onde nós ficamos Cansei de fazer contas e no final, perceber que o saldo está negativo, e mais uma vez, se frustrar, nada do que foi sonhado se cumpriu, a pessoa amada, inevitavelmente, se foi, nos esqueceu.
Alias, ela nunca fez questão de lembrar, não é verdade Só foi se afastar um pouco para que você e tudo que você lutou para que fosse construído ruir e cair no esquecimento.
Cansa ter a constante sensação de incapacidade, aquela duvida: Faltou o que Mas na realidade, sobrou; sentimento, sonhos, amor (..) A gente sabe que não dá certo, mas é idiota, tão idiota que perde tempo tentando criar algo onde até nós mesmos sabemos que nunca vai existir nada.
Pior do que correr atrás do vento, é tentar agarra lo com as mãos, perca de tempo.
Assim é um amor não correspondido.
A gente tenta.
Tenta.
Tenta.
Tenta.
Mas se cansa.
Não por falta de amor, mas porque percebe que não vale mais a pena.
Valer a pena No fundo, bem lá no fundo, a gente sabe quando vai dar, e principalmente, quando não dará, sei la, a gente precisa arriscas né Precisa se machucar um pouco, cair de vez em quando, saber quando tem que insistir um pouco mais, ter um pouquinho de fé, mas principalmente, quando a gente tem que chutar o balde, largar mão, por mais difícil que seja.
A gente se apega, as vezes, até demais.
A gente sempre acaba amando demais, infelizmente, os que menos mereceram.
Dói, eu sei que dói a ideia do “cair no esquecimento”, mas faz parte, não é verdade As vezes, a gente já tá tão machucado, já foi tão longe, já deu tanto ouvidos ao tolo coração, que não existe coragem de deixar o barco afundar sozinho e ter que nadar sozinho.
Muitas vezes, o amor é como um grande mar, vezes, de felicidade, vezes, de grande tristeza.