“Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim E ter paciência para que a vida faça o resto ” William Shakespeare.
Falando de que de lembranças
Que estranha sensação Transportei me aos detalhes.
Abri porta por porta nos quartos de minhas lembranças, desde tudo
Quanta vez depois desejou Eu desejei um afago em sua mão, ouvir sua voz, quantas vezes eu me surpreendi, desejando seus lábios O seu abraço
Quantas vezes sorrisos e lágrimas surgiram na madrugada, o sono esvaindo, olhando perdida para qualquer lugar que estava lá, dentro de mim.
Sim, é verdade Você havia me roubado, de mansinho, bem de mansinho.
Arrebatado meu coração e alma, transformando sonhos em paixão
Ansiava chegar a qualquer lugar, desde que lá, qualquer que fosse o dia, você estivesse Porque a emoção ultrapassava todos os sentidos
Mas entrou de mansinho, e todo aquele sentimento expandido foi se transformando em versinhos, para ficar eterno em você, o meu carinho O resultado de tudo isso eram gotas salgadas que rolavam através dos poros Não por estar com você Mas por estar sem você.
Era dor.
É saudade.
O que se cura com presença, com sinais, quaisquer sinais Faz fumaça, envia uma carta (ainda existe carta ), manda um sms, uma mensagem, qualquer coisa Existo e estou aqui.
Apenas me abrace Nada mais.
Grácia Monte