A pessoa que você considera ignorante e insignificante é alguém que veio de Deus, que ela possa aprender a felicidade a partir do sofrimento e o conhecimento a partir das trevas
Quanto mais claro é o conhecimento do homem – quanto mais inteligente ele é – mais sofrimento ele tem; o homem que é dotado de gênio sofre mais do que todos.
A causa do sofrimento humano encontra se, sem dúvida, nos desejos do corpo físico e nas ilusões das paixões mundanas.
Aqueles que têm má saúde física e mental não devem perpetuar seus sofrimentos nos corpos de seus filhos.
O mundo parece ter perdido o hábito de pensar e a culpa talvez caiba a uma acumulação de sofrimentos.
Convém reeducar este mundo, aliás afogado em intelectualismo.
A crença em Deus subsiste devido ao desejo de um pai protetor e imortalidade, ou como um ópio contra a miséria e sofrimento da existência humana.
Não existe desespero tão absoluto quanto aquele que surge nos primeiros momentos de nosso primeiro grande sofrimento, quando não conhecemos ainda o que é ter sofrido e ser curado, ter se desesperado e recuperado a esperança.
Certa manhã, após tantos desesperos, uma irreprimível vontade de viver virá anunciar nos que tudo acabou e que o sofrimento não possui mais sentido do que a felicidade.
É que o prazer e o sofrimento não passam de um contraste; em lata perpétua e continua, eles se acrisolam um no outro, e se deparam: não há homem verdadeiramente feliz senão aquele que já conheceu a desgraça.
Ninguém é prejudicado a não ser por si mesmo, ninguém fecha a porta à felicidade ou abre ao sofrimento a não ser por si mesmo.
Até aí eu vou, posso entender que somos responsáveis por nosso destino.
A sabedoria de um homem não está em não errar e não passar por sofrimentos, mas no destino que ele dá aos seus erros e sofrimentos
Deus sussurra a nós na saúde e prosperidade, mas, sendo maus ouvintes, deixamos de ouvir a voz de Deus.
Então Ele gira o botão do amplificador por meio do sofrimento.
Aí então ouvimos o ribombar da Sua voz.