O ideal dos maus escritores é empregar palavras extraordinárias para dizer coisas ordinárias; e o dos bons escritores é empregar palavras ordinárias para dizer coisas extraordinárias.
Nada é mais triste do que um artista que diz: 'Nós pintores', ou: 'Nós escritores'; e sente a sua mediocridade protegida e confortada por todas as outras mediocridades, que produzem quantidade, sociedade, sindicato.
A posteridade conta sempre com a vantagem de desfrutar da obra dos escritores sem o incómodo de os aturar.
Os bons escritores são monótonos, como os bons compositores.
Vivem para aperfeiçoar o problema que nasceram para compreender.
Os bons escritores moralistas são como os faróis litorais; advertem, dirigem e salvam os navegantes do naufrágio.