Os maiores revolucionários foram conservadores em coisas de arte, e os maiores artistas foram quietistas em assuntos políticos.
Entende se por isto que no revolucionário há uma nostalgia do consumado, e no artista há um cepticismo da realização.
O filósofo representa a espécie superior, contudo bastante mesquinha, até ao presente.
A espécie que o artista representa, sendo embora inferior àquela, é a que mais bela e ricamente é desenvolvida.
O acontecimento recordado torna se ficção, uma estrutura feita para acomodar certos sentimentos.
Não fora por essas estruturas, a arte seria pessoal demais para que o artista a criasse, mais ainda para que a platéia a compreendesse.
A obra de arte pode ter um efeito moral, mas exigir uma finalidade moral do artista é fazê lo arruinar a sua obra.