"Essa teoria da causa determinante dos nossos atos ressalta com evidência de todo o ensino que os Espíritos hão dado.
Não só é sublime de moralidade, mas também, acrescentaremos, eleva o homem aos seus próprios olhos.
Mostra o livre de subtrair se a um jugo obsessor, como livre é de fechar sua casa aos importunos.
Ele deixa de ser simples máquina, atuando por efeito de uma impulsão independente da sua vontade, para ser um ente racional, que ouve, julga e escolhe livremente de dois conselhos um.
Aditemos que, apesar disto, o homem não se acha privado de iniciativa, não deixa de agir por impulso próprio, pois que, em definitivo, ele é apenas um Espírito encarnado que conserva, sob o envoltório corporal, as qualidades e os defeitos que tinha como Espírito."
(livro dos Espíritos questão 872)