Não esqueço de quem me estende a mão.
Minha memória não é curta.
Apesar de eu esquecer nomes, jamais deixo passar batido o que fazem por mim.
Porque aprendi que ajudar o outro é bonito.
Mas ser grato é mais bonito ainda.
A realidade apenas se forma na memória; as flores que hoje me mostram pela primeira vez não me parecem verdadeiras flores.
Está em nossas mãos apagar inteiramente da nossa memória os infortúnios e as recordações desagradáveis.
Os nostálgicos que me perdoem (ou não), mas a minha memória é tão pequena quanto a vontade de olhar pra trás.