O mundo lá fora é duro.
É cada um por si, é selva, é luta, é intriga.
Pega teu escudo e abre a porta, vai pra guerra, vai pra vida, não olha pra trás.
Guarda as lembranças em algum cantinho da memória e do coração, cuida bem deles e vai.
Para com isso, não fica querendo voltar, resolver as coisas, o que tem que ser será.
É isso que dizem e você tem que acreditar em tudo isso.
Para, para, chega.
Muita gente pode rir junto, contar piada, chorar junto, até mesmo impedir algumas lágrimas, mas ninguém vai te conhecer por inteiro.
Ninguém.
As pessoas estão preocupadas demais com suas próprias vidas.
Se dizem “amigas”, mas não são amigas, a gente sabe bem disso.
São conhecidas, parcerias de vodka, companhias de cinema, confidentes.
Mas não seriam capazes de imensos sacrifícios por você.
Quer saber Quem faz sacrifício é a sua família e olhe lá.
Quem se sacrifica mesmo é sua mãe, seu pai e olhe lá.
Tem muita mãe e muito pai que não se importam com nada.
Você está sozinha, entenda.
Sozinha.
Não existe amigo, conhecido, homem, mulher, nada que vai te salvar.
Nada te salva do grande dia.
O grande dia em que você resolve passar a sua vida a limpo e entender quem você é.