O amante é um arauto que proclama onde existe o mérito, o espírito ou a beleza de uma mulher.
Que proclama um marido
A vida comum de amantes sob o mesmo teto, torna demasiado familiar a convivência entre ambos e, com o perpassar do tempo, transforma se em rotina.
A intimidade cotidiana termina por converter a atração sexual em amizade e companheirismo.
Até agora, nunca tinha amado as suas amantes; havia algo nele que o levava a tomá las demasiado depressa para ter tempo de criar a aura, a zona necessária de mistério e desejo que lhe permitisse organizar mentalmente aquilo que poderia um dia chamar se amor.
A cólera dos amantes é como as tempestades de Verão, que só servem para deixar mais verdes os campos.
A amante que chora o amante que teve, na presença do amante que se lhe oferece, quer persuadir o segundo que é arrastada ao crime pela ingratidão do primeiro.