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Despedidas

ALGUMAS DESPEDIDAS DEVASTAM AGENTE!
“Todos os dias é um vai e vem, a vida se repete na estação: tem gente que chega pra ficar, tem gente que vai pra nunca mais.” (Milton Nascimento)
Despedir me de minha mãe foi a mais dura lição que a vida me deu até hoje.
Ninguém está preparado para a morte, para viver de repente sem a presença de alguém que tanto amamos.
Seja aos poucos, seja repentinamente, o adeus com gosto de demora sem fim antecipa toda a dor que esse enfrentamento carrega e nos coloca diante do imutável, do indelével, do que não se pode mais mudar.
E como dói.
Minha mãe foi minha maior e mais bela referência de vida, de mundo, de ternura.
Minhas primeiras lembranças já são comigo amando a sem medida e foi assim até o dia em que ela partiu – é assim até hoje, aliás.
Ela foi minha procura nas noites de pesadelo, meu consolo nos momentos de desespero, meu conforto sempre que a vida dizia não.
Foi meu norte, meu sul, meu leste oeste, lá fora e dentro de mim.
Eu adorava repousar minha cabeça em seu colo, em frente à TV, enquanto ela me contava dos atores de sua época.
Eu ficava ao lado do fogão, enquanto ela cozinhava, ouvindo a contar sobre os enredos dos romances que tinha lido, sobre as pessoas que tinha conhecido, sobre sua infância, seu namoro com meu pai, seu amor pelo meu avô.
Ela amava a família, amava as festas, amava viver.
Herdei dela – e por ela – meu gosto por filmes e livros, meus anos aprendendo piano, minha teimosia em sorrir, apesar de tudo e de todos.
Minha vida é rodeada por minha mãe, tudo a tem, seu cheiro, os sabores de seus cafés da tarde, as cores do Natal, a missa, o carnaval.
Ela era minha mais fervorosa fã, acreditava em mim, torcia verdadeiramente por mim.
E eu consegui voltar de meus descaminhos porque não me permitia magoá la.
Fazia por mim e por ela, éramos eu e ela sempre.
Ah, e como aquela mulher também sabia ser ácida, com palavras que doíam fundo, quando necessário, porém, tudo era amor e saber isso me bastava.
Deixá la ir foi a mais dolorida atitude que pude tomar.
Nos seus últimos momentos de consciência, antes que a morfina lhe roubasse a lucidez, passei a noite junto com ela.
Naquela madrugada sem fim, no hospital, ela apontava suas bochechas pálidas, pedindo me que a beijasse várias vezes.
Ela queria me dizer, com esse gesto, que me amava, que eu deveria ser forte, que eu nunca a decepcionara, que eu era e sempre tinha sido um filho querido.
Ela se eternizava dentro de mim desde sempre e foi indo, enquanto eu abraçava aquela fortaleza que me sustentara até então, dizendo lhe que ela já poderia descansar, que ela já tinha resistido muito além de suas forças, que criara seis filhos de forma exemplar, doando se além de si mesma.
Creio que nenhum adeus é tranquilo, indolor, mesmo quando nos despedimos do que nem tanto bem nos faz.
A saudade é muito peculiar, porque ela já se instala assim que o outro se vai, nem dá tempo de a gente pensar sobre a ausência – vem automaticamente.
E a gente continua, porque é isso que quem partiu espera de nós, que prossigamos a nossa jornada sendo quem somos, junto a quem ainda caminha conosco, amando nos e precisando de nós.
E, como a gente nunca sabe quando será a última vez, ainda que não tenhamos tempo de nos despedir de quem parte – algumas partidas são ainda mais injustas, visto que repentinas , a força do amor faz com que somente fique tudo de bom em quem vai e em quem fica.
O adeus está presente nos momentos mais especiais que passamos junto com as pessoas, vai sendo construído na forma do afeto que se vale dos gestos, olhares, palavras, no cotidiano do amor.
E é o amor que se leva.
E é o amor que nos mantém vivos na certeza do reencontro, na fé que sustenta essa distância forçada que a vida nos empurra.
Viver sem a presença de alguém que amamos é possível, sim, mas parece que nada mais fica igual, nada permanece o mesmo, lá fora e aqui dentro.
O tempo diminui aos poucos a dor e a gente se reergue, mas fica lá no fundo da alma um pedacinho em aberto, um espaço vazio, porque as pessoas morrem, mas a saudade não.
E as lembranças gostosas acalentam os nossos dias, consolam quando a tristeza quer crescer, ajudam quando a vida derruba, acalmam quando o sol se vai.
Porque perder minha mãe sobretudo me tornou ainda mais convicto de que a força do amor é mais forte do que tudo, até mesmo do que a dor da morte.
E, parafraseando Chico Xavier, não duvidemos: o reencontro com nossos amados arrebentará as portas do céu.

Despedidas
Despeça se, mas vá devagar, sem pressa, porque os laços criados na vida, são com certeza, os que lembrarás por todos os anos de sua vida.
Quando precisares despedir se, abrace todos os entes queridos, os conhecidos, o mais chegados e todos em volta, porque um dia, lembrarás de todas aquelas palavras de carinho, atenção, amizade e companheirismo.
Um dia, todos aqueles amados que, fizeras parte da vida de cada um, partirás em busca, de um novo caminho, de uma companhia para sua vida, de uma continuação, por que é essa a naturalidade do caminho, dos caminhos, meus, seus, de todos nós, mas, de todos os meios que participamos, todos os amados que deixamos, não são esquecidos para sempre, porque cada um de nós, levarás uma semente, um conhecimento e um novo aprendizado.
Vivas amores, desamores, romances, desromances.
Vivas tudo aquilo que tens vontade, não deixe para amanhã o que, com certeza pode fazeres hoje, porque o ontem, jamais poderás ser mudado, mas o hoje e o amanhã, somos nós que traçamos.
Traçamos nossos destinos, nossas vitórias e também nossas fraquezas.
O importante é, que de todos elas, juntos, teremos mais muito mais momentos de felicidade entre amigos, entre família, entre todos aqueles que, fizeras parte da vida de cada um.
Sejas detalhistas, acorde mais um dia, tome um café, tenha momentos de reflexão, crie uma nova rotina, para o seu dia a dia.
Repares nos nasceres do sol, mas também, no por do sol.
Sintas a natureza, o cantar dos pássaros, o cheiro das flores, os ventos, e nesses momentos, encontrarás a paz necessária, encontrarás DEUS, e nele e em seus amigos, terás a força necessária para continuar lutando, vivendo e frutificando.
E nunca se esqueças que, quando precisares, é só procurar.
Ligues, mande mensagens, torpedos, emails, faça piadas, relembres detalhes, momentos em que marcaste suas vidas.
Relembres que, sempre terás palavras de fortalecimento, aconchego e sabedoria.
Sabes onde procurar Talvez a distância separe grandes amigos, grandes amores, grandes momentos, mas, em cada um de nós, tens pedaços de recordações, é é nesse lugar que podes encontrar a força interior, é nesse lugar chamado coração, onde encontrarás os amigos, a família e os amores, porque a despedida nunca es eterna, a despedida é momentânea, porque, com toda certeza, aqueles que, marcaste seus corações, um dia verás novamente.
Amém.
Peter Giachetta

Se você for parar pra pensar sobre a vida e tudo que a rodeia, é tão triste né Despedidas Sinais que te fazem relembrar de tudo que se passou Sem saber quando seria a última vez que se veriam, sem saber quando seria a última vez que ouviriam aquelas palavras mágicas que os faziam felizes Sem saber.
Simplesmente sem saber quando seria a última vez.
Sentei aqui nessa praça abandonada, que tanto me fez companhia tempos atrás, e senti um engasgo na garganta Um nó triplicado que me impedia de respirar livremente.
Eu sei o quanto deve ser chato me ver sempre assim Acabado, abandonado e desacreditado.
Mas agora pense no quanto é chato pra mim, ter que viver isso
Fiquei rebobinando fitas e pensando em qual foi meu erro dessa vez.
Aonde eu tinha que me doar mais, ter mais paciencia, ter mais atitude.
Aonde foi que eu me perdi e deixei que me invadissem mais uma vez.
Deixei que desmoronassem o muro de proteção que criei, pra conseguir caminhar sem a dor me rodeando como uma sombra fixa.
E de tanto pensar, cheguei a conclusão de que não houve um erro significativo da minha parte.
Não houve um motivo forte o suficiente pra justificar o fim disso.
Eu dei tudo de mim, até nos momentos em que não recebi muito de você.
E acreditei fielmente nas tuas palavras Que iria estar ao meu lado, que me protegeria, que curaria meu coração completamente quebrado.
E quebrado Porque só fazia 1 ano e 6 meses desde a última vez em que ele se partiu.
E demorou um ano pra que eu pudesse remonta lo.
Um dia após o outro derramando suor e enfrentando transitos pra achar algum tipo de remédio que amenizaria essa tortura.
Procurei a ciência, a medicina, a religião Me desesperei, cometi loucuras e me feri de todas as formas que uma pessoa pode se ferir.
Fiz isso porque eu sentia que a culpa era minha.
Me tranquei, me privei de tudo e de todos.
Chorava gritando até faltar minha voz.
E não houve ninguém bondoso o suficiente pra me salvar dessa tempestade.
Um dia após o outro eu lutei bravamente pra superar isso.
E após um ano de dor cravada em cada tecido do meu corpo, eu resolvi reagir Tolice a minha.
Não demorou muito pra que chegasse, e me enchesse de promessas, e jurasse que iria ser diferente E eu acreditar novamente.
Eu sinto raiva de você.
Por ter desistido quando eu tentaria até não haver mais possibilidade.
Por você conseguir viver sem mim, mas não conseguir ter a coragem de enfrentar sua vida.
Por você seguir sua vida normalmente, enquanto eu fico parado em frente ao celular, desejando com todas as forças que ele toque, e que me mostre que isso é só um pesadelo.
Faz mal não Eu sei de cór o quanto isso irá doer e me destruir.
Mas aguentarei firme Porque ninguém está nem aí pra o que sinto ou deixo de sentir, e não posso me dar ao luxo de acabar com tudo, apenas pra eu ter, finalmente, uma paz.
Eu ainda te amo Cada canto da sua existência é tudo que eu sempre quis.
Mas não.
Eu não te quero de volta Doeu demais uma vez só.