Um café puro pequeno e nada para comer.
O de sempre, garçonete.
Eu na poltrona cinza, com a bolsa apoiada de lado e a jaqueta de couro metade na poltrona, metade na minha perna.
A costa apoiada que é para a dor não bater e a postura ficar ereta para te ver melhor.
Você sentado de frente, com a mochila no chão e as mãos em cima da mesa.
O olhar fixo de quem conhece meu sorriso, lê o meu olhar e já sabe que eu tenho um mundo de sentimentos guardado no peito.
Então a gente espera chegar a bebida e os pães de queijo, porque conversar de barriga vazia pode dar mal estar.
A conversa é a continuação da semana passada, e o que está escrito no e mail resume meses inteiros.
Começa se a leitura.