Você é tão errado e cheio de estragos.
E me peguei olhando pra tudo isso e amando tanto, tanto, tanto como se nada mais no mundo fosse tão bonito ou correto ou mesmo perfeito, porque perfeito é o que não tem mesmo cabimento.
Na sua varanda sem céu, certa vez, você se sentou naquela cadeira sem fundo.
Me colocou no seu colo e me deu o abraço que disparava corações em mim como se eu tivesse um em cada nó de veia.
E me disse, com sua voz tão bonita, a mais bonita que eu já ouvi, que eu tinha subido todos os seus andares.
Eu entendi que você era o homem da cobertura de aço e eu uma espécie rara de passarinho que tinha algum tipo de chave que se autodestruiria em poucos segundos.
E eu entendi também que agora que tinha chegado ali.