O fim que no fim foi bom
Depois de dois anos e meio num relacionamento cheio de altos e baixos (mais baixos que altos) me deparei com o averso de uma pessoa que eu desconhecia.
Engraçado como só conhecemos certas faces só descobrimos quando chegamos ao fim do relacionamento, momento que nada mais tem importância.
Teve palavras que me rasgaram, olhares que me destruíram e atitudes que me fizeram desacreditar do ser humano.
Aqui não restou muita coisa, além de arrependimentos, mágoas e nojo.
Essas pessoas que aqui soam não é de alguém que foi reijado.
A rejeição é o menor do males.
As palavras que aqui escrevo são transparências de um amor destruído, um sonho acabado.
Mas que quando você começa a mensurar suas perdas e seus ganhos, percebe que não existem mal algum que não traga o bem.
E que bem esse mal me fez.
Que transformação esse mal me causou.
Primeiro existe um Deus que não nos abandona em nenhuma circunstância, segundo eu tenho uma fé nEle que me proporcionar a certeza que tudo acontece da maneira que tem que ser.
E terceiro todo mal causado, é cobrado quando tiver que ser, que assim como eu sou responsabilizada por atitudes insanas, cada um têm que pagar o que deve.
Eu não me preocupo com o que os outros tem que acertar.
Eu sei o que eu fiz.
Só respondo por isso.
É triste você chegar num estado de ter pena de sentir pena.
No final eu descobrir que todo mal um dia acaba.
E a dor sempre passa.
E a conta a gente sempre paga, cedo ou tarde