Amor com Sal

Ela pode ter cara de marrenta.
Pode ser difícil, ou até meio que impossível às vezes Mas o coração dela, como o de qualquer outra, é alcançável.
E acredite, parecendo ou não, por trás daquela camada de gelo que ela parece ser, existe alguém que só espera algo que lhe faça sorrir involuntariamente.
Que faça seu coração bater aceleradamente.
Que a transporte desse mundo, para um lugar onde os problemas, aparências e julgamentos não existem.
Só quer alguém que lute por ela.
Só quer um amor que a aqueça.
Só quer alguém que não a esqueça.
Só quer ser feliz.

E quando ouvi aquelas palavras saindo de sua boca, foi como se eu tivesse sido atropelada por um caminhão.

Não amo você, na verdade, eu amo.
Sei lá, não sei.
Amo você como amigo, mas você me ama de outro jeito.
Não sei o que faço e não quero te perder.
Não te quero, mas não quero você com outra pessoa.
Quero que você continue me amando, mas não quero te magoar, pelo simples fato de não querer.
Sinto ciúmes, mas ao mesmo tempo você me irrita e me faz querer você longe de mim.
Eu te quero aqui, comigo, pra sempre.
Quero e não quero, me entende Eu não.
Só queria resolver essa confusão na minha cabeça.
Amo e não amo, quero e não quero, quero que vá e quero que fique.
Quero você, mas como amigo.
Seu carinho me faz bem e eu nem te trato com amor, mas mesmo assim, você ainda me ama.
Um verdadeiro príncipe.
Só você me entende, o único garoto que sabe me amar, mas eu amo os garotos errados.
Queria me apaixonar por você, só que outra pessoa já roubou meu coração.
O que faço Não sei.
Juro que não te deixarei ir e como sempre, te pedirei pra ficar.
Porque você é meu e eu não sou sua.

Às vezes me pergunto porque sou tão insegura, parece que está tudo indo bem mas ao mesmo tempo não está.
Já passamos por tantos problemas e ultimamente está tudo se ajeitando, ou não.
Às vezes da um aperto no peito, uma tristeza, dói só de imaginar que o que eu estou pensando seja verdade.
Por favor, me diz! Diz que isso não passa de bobeira, que não passa dessa minha idiota insegurança.
Me conforta dizendo que me ama, que continua me amando como sempre amou.
Eu quero você, eu preciso de você.

Você sempre ama uma pessoa não importa quantos dias,semanas,meses e anos.
Mas depois tudo aquilo acaba, seus planos e sua vida vivida ao lado desta pessoa.
Pra que amar Eu queria que alguém me explicasse algum dia! Por que amor Alguém me diga pra que amar,e depois sofrer tanto por uma outra pessoa que era desconhecida, se tornou seu amigo, depois vocês acabam se amando! Não faz sentido amar.
Teria sentido se algum dia se eu encontrasse uma pessoa realmente certa pra mim,pra eu levar a vida toda com ela, poder algum dia contar aos meus filhos e netos e passar nossa história de amor por gerações e gerações da nossa família.
Mas isso nunca acontece, e sei que jamais irá acontecer!

Tenho medo de me apegar a uma pessoa, ama la, transformar essa pessoas em minha família e depois ela me largar.
Como uma folha seca ao vento.
Isso é medo de querer ser feliz, de não arriscar viver o seu melhor! Temos que amar, e se com o amor vier a dor ame de novo, ame mais, apenas ame.
Vamos amar e ser feliz!

É que nós parecemos duas crianças, um mais birrento que o outro.
Somos mimados, cheios de vontade.
A gente briga, muito.
A gente discute, se bate, se xinga e até dizemos que nos odiamos.
Ah, se todo ódio fosse assim Mas você acaba voltando pra mim e eu voltando pra você.
É como se tivéssemos um imã.
Um polo positivo atraído por um negativo.
É a física.
Até a natureza conspira ao nosso favor.

Eu fujo, eu fujo mesmo, confesso Não posso dar de novo essa chance ao meu possível azar.
Eu já sei como é ficar sem você, eu já sei como seria mais fácil viver longe, sem nossas loucuras.
Eu fujo porque sei que posso dar chance a felicidade ao seu lado, mas para isso vou precisar abrir aquela caixinha que está lá no fundo, trancada a mil chaves.
A caixinha mais sensível e dolorida, e se você abrir a caixinha e colocar pra fora meus medos O que eu faço para controlá los Você vai dar conta Não sei, parece que não deu antes.
E agora seria diferente Ou será que sou eu que nunca deixei que você cuidasse desses fantasmas do passado

Quantas vezes você – convidado a entrar – disse que não queria, não poderia ou que estava com vergonha Quantas vezes preferiu ficar do lado de fora
Não digo na área externa, naquela festa mais entupida do que uma lata de sardinha, nem do lado de fora esperando que ele buscasse um casaco, do lado de fora do bar pra ter mais liberdade pra conversar e dar aquelas risadas, não falo desse lado de fora.
Falo do lado de fora do coração dela.
O lado de fora que você – você aí – teima em ficar.

Amar é estar em um quarto escuro e não conseguir enxergar nada, nem saber onde se está pisando, mas, ainda assim, querer continuar andando lá dentro.

Você tem medo de entrar, achar a casa – vulgo coração – aconchegante e querer ficar por uns dias, meses, talvez anos.
Medo de gostar da cama, do sofá, medo de viciar no café e nos biscoitos, você tem medo.
Tem medo de passar ali alguns finais de semana e depois não saber mais ficar sem entrar, passar na frente, ou pelo menos saber como está tudo por lá.
E o pior de tudo, é que além de ter medo de assumir o que sente você tem medo de sentir.
Tranquilo, não vou lhe julgar por isso, não, medroso.
Mas, quantas vezes ela te chamou pra entrar Quantas vezes “só um pouquinho” entre, por favor

Nossos relacionamentos são tão superficiais que você pode não encontrar alguém que esteja realmente disposto a abrir as portas, de casa, da vida e do coração.
Mas ela está.
Entre, fique o tempo que quiser.
Ela nunca lhe exigiu carga horária.
Entre, sem medo, o coração dela não é tão ruim assim.
Afinal, tem uma porrada de gente curiosa para ver como é lá dentro, e ela aí, convidando você.

Quando uma relação acaba, não significa que ela não deu certo, como muitos teimam em pensar.
Significa que ela deu certo até ali.
Percebe a diferença Não Quando aquela calça jeans que você usou sorrindo por mais de cinco anos rasgou, você disse “Essa calça não deu certo! ” Não, né O mesmo raciocínio pode ser aplicado para analisar relações que terminaram por falta de sal e pimenta – e não por escassez de respeito.

Eu falei, eu disse muita coisa nesse tempo.
Nesse tempo junto, nesse tempo separado, eu falei demais.
Falei muito mais do que deveria, para quem não precisava ouvir, para quem não deveria ouvir.
Menti, desabafei, falei tanto que de nada adiantou.
A ansiedade de te tirar de mim era enorme, mas não deu.
Não deu para me enganar, deu para eu enganar os outros.
Deu para eu mudar a visão deles perante você, deu para enganar qualquer pessoa, menos meu coração, porque minha cabeça, ah, essa foi enganada pelas minhas próprias histórias aumentadas, não que não tenhamos vivido momentos difíceis, mas eu aumentei sim.
Intensifiquei para que eu pudesse acreditar que não deveríamos ser felizes juntos.