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Twoany R

“Quer saber
Eu desisti de você.
Juro, de verdade, de dedos e pés juntos, por tudo que é mais sagrado.
E eu não me importo de estar cometendo uns cem pecados agora, desde que seja para deixar isso bem claro para mim.
Eu desisto, e preciso parar com isso.
Essa coisa de desistir toda hora cansa.
Preciso simplesmente parar e voltar ao meu “eu” de novo.
Você tem razão eu preciso voltar ao meu normal, preciso deixar você lutar um pouquinho, tomar a frente, a iniciativa.
Por mais insano que pareça, eu preciso regredir.
Deixar você tentar sustentar nós dois sozinho.
No fundo eu sei que você não consegue.
Você precisa de mim.
Precisa dos meus elogios, mensagens, ligações e etc, para encher o teu ego e sustentar a relação que você tem com você mesmo.
A verdade é que você não me ama.
Ama a si próprio e as formas da qual pode se ensoberbecer quando está comigo.
Cheguei à conclusão de que você não precisa de mim, só precisa de si.
Então eu estou indo embora, pegando o caminho de volta com os dedos cruzados, rezando para que nada de errado.
Rezando para que o meu paroxismo não me domine desta vez, para que eu não sinta a sua falta; para que eu não chore; e principalmente que eu não desista de desistir de você.
E eu não vou.
Coloquei isso na minha cabeça depois que percebi que não estava sendo, somente, boa demais e sim idiota demais Cara, você não percebe, mas eu suporto todas as suas babaquices, e às vezes quando você vira as costas e vai embora sem ao menos me dá tchau Eu suporto tudo e quando você volta eu estou lá, segurando as duas pontas do barbante, forçando uma conversa agradável e feliz, porque eu sei que se eu não fizer você não irá fazer.
Ninguém sabe o quanto eu realmente queria dar um espaço para mim.
Descansar.
Soltar as pontas do barbante e saber que teria alguém para segura las para mim.
Mas não tem.
Só tem você e suas mãos livres, suas pernas pro ar, esperando que todos façam tudo por você.
E eles fazem, eu faço também.
Quer dizer, fazia.
Como eu disse estou indo embora, mas não se preocupe, não estou indo literalmente, só estou mudando, soltando o barbante e colocando o em suas mãos.
A escolha é sua, você se o segura se quiser realmente segura lo.

“A morte realmente nos surpreende.
Nos pega despercebidos.
Uma hora você está com a pessoa, brincando, conversando, pintando as unhas e segundos, minutos ou horas depois você está se lamentando em cima do caixão.
Flores, algodões dentro do nariz e o corpo pressionado em um pedaço de madeira, pra meses depois aquilo tudo virar pó.
Apenas pó enterrado no pó.
Engraçado Algumas pessoas nunca vão deixar de fazer falta.
Os anos passam, você nem sente mais como no começo, mas de alguma forma a falta daquela pessoa nunca passa.
E seria uma pena se passasse, não restariam lembranças, nem risos e nem choros.
Um dia você está chorando por uma pessoa que, talvez, nem sabe teu nome inteiro, e no outro a vida lhe apresenta um real motivo para chorar.
Uma pessoa para realmente sentir falta.
Uma pessoa que realmente se importou, que chorou e se doou.
Que deu o sangue por você, e que se privou das horas de sono para te fazer companhia enquanto chorava dentro de um berço.
Que queimou a mão algumas vezes derramando o leite para ver se estava na temperatura ideal pra você.
Te ninou, segurou seus braços enquanto aprendia a andar, escovou seus dentes e depois arrancou seu primeiro dentinho de leite, penteou teus cabelos, e depois quando grande mandava você aumentar a saia ou descer a blusa.
Esse tipo de pessoa que deixa falta, deixa marcas Uma pessoa, mesmo distante consegue te fazer sorrir.
Uma pessoa que nem a morte é capaz de separar.
É tão clichê, mas é assim: ela sempre fica no seu coração; e depois ela vira aquela estrela que mais brilha no céu.
É como disse, a morte nos surpreende.
Mas eu sei, Deus tem um plano pra tudo e não existe morte para aqueles que estão no Senhor, só um longo sono Então, bons sonhos Vó.”

Já passou.
Acabou.
It’s over.
Parece que a gente passa a vida inteira tentando colocar isso na nossa cabeça, mas nunca conseguimos nos convencer.
Nunca acaba.
A verdade é essa.
Na nossa vida dificilmente o amor vira passado, sempre tentamos colocar ele no presente e de vez em sempre falamos que acabou, que superamos, que estamos em outra, mas nunca cola.
Sempre existe um pouco de amor.
Aquela faísca tentando insistentemente ser acessa até que em uma fração de segundos vira um fogaréu.
Daqueles que causam estragos, destroem vidas e etc.
Com muito peso sinto dizer que algumas pessoas são assim.
Acendem se do nada e você nem tem tempo de apagar, ou dizer “não”.
“Stop”.
Elas só veem, causam estrago e vão embora.
Não tem como controlar, tenta parar, depois o fogo até se apaga, mas ainda sobra aquela fumaça negra e densa que suja seu ar, te intoxica, te deixa doente, de cama Mal.
É como se você perdesse o ar, o chão e o controle sobre seus canais lacrimais.
E você ainda quer jurar que esqueceu Desastres desses tipos não se esquecem tão facilmente.
Ainda sente se o cheiro, vê se as manchas, lembra se dos momentos que tudo começou.
Desastres como esse são estampados na primeira página, datados e relembrados toda vez que completam mais um ano.
É tipo: foi ruim, mas foi importante De alguma forma foi importante.
Não tem como esquecer, nem fingir que esqueceu.
Não foi qualquer incêndio, foi o amor ou uma parte dele, talvez o verdadeiro seja muito maior e mais perigoso.
Mas eu garanto, quando ele chegar você não vai querer apaga lo.

“A verdade é que eu ainda guardo muitas mágoas lá no fundo, e por mais que eu saiba que guardar magoa é como beber veneno e esperar que outra pessoa morra, eu não consigo “querer esquecer”.
Sim, porque no fundo sou eu que não quero esquecer, eu que não quero voltar atrás.
E mesmo meu coração gritando que preciso de você, existe uma outra parte de mim, que consegue ser absurdamente mais forte que tudo, me mostrando todo o nosso passado desastroso.
Nós disfarçávamos bem, não acha Escondíamos o lixo debaixo do tapete, jogávamos tudo dentro do armário e vivíamos de aparência enquanto o nosso interior só apodrecia.
Você não sentia o cheiro, na verdade você adorava inalar o cheiro do clichê podre que vivíamos, enquanto o mesmo me fazia vomitar.
Sentia ânsias de vomito, gasturas, e borboletas no estomago – e não são aquelas que sentimos quando estamos apaixonados – quando você vinha me chamar.
Eu sentia nojo de você e do que estávamos nos tornando.
Aliás, do que já havíamos nos tornado.
Não tinha volta, o retorno ficava a milhas de distancia e sua mania de varrer tudo para debaixo do tapete impossibilitava um conserto.
Nós tínhamos conserto, não éramos um caso perdido nos permitimos ser, é diferente.
E agora você quer voltar sem jogar todas as cartas na mesa, sem abrir o peito Quer tapear as coisas entre nós como se apenas sentisse falta do clichê podre e não de mim.
Quer me sujar de novo com sua aparente preocupação, com seus “eu te amo” esfarrapados, suas encenações teatrais e suas frases ensaiadas na frente do espelho.
Eu até aceitaria esquecer minhas magoas, mas você me obrigou a criar outras Ela é sua melhor amiga agora Aquela que você anda de mãos dadas na rua.
Será que agora você entende Eu nunca te substitui, nem quando eu quis eu consegui substituir você ou o termo que você tanto gostava de usar, de “melhores amigos”.
Nunca me permiti usa lo com outra pessoa, enquanto tu o repetias histericamente.
E depois diz que sente falta, que não entende o por quê da nossa separação.
É uma pena, se você entendesse eu tenho certeza que tudo seria diferente.”
~ Éramos melhores amigos, até que você arranjou outros.

Ela sabia que só precisaria de quatro passos para mudar sua vida e mesmo assim hesitou em realiza los.
Ela queria deixar tudo para trás e esquecer o que havia acontecido, mas era impossível controlar sua mente e seu coração à noite.
Eles insistiam em relembrar a sua vida inteira em apenas 8 horas de sono.
Mas agora ela estava ali.
Cem centímetros separavam seu corpo do ônibus que a levaria para bem longe.
Para onde as lembranças não a atingiriam tão intensamente Sua mala já estava lá dentro.
Só faltava o corpo.
Aquele corpo cansado e ferido Ele precisava se descongelar.
Precisava esticar as pernas e dar alguns passos, mas seu coração o impedia.
Pobre coração, queria mais dor.
Mas ela não.
Ela sabia o que queria.
E eram apenas quatro passos.
Levantou uma das pernas delicadamente.
Ela tremia.
Tudo tremia e ela lembrou se da primeira vez que decidiu partir.
Lembrou se de quantas malas e roupas foram com o ônibus e ela continuou ali parada.
Não é que em outros lugares as lembranças não a atingiriam, mas é que estar ali, naquele lugar, naquela cidade, a machucava tanto.
Ver o rosto do seu amado todos os dias e não poder toca lo a machucava mais ainda.
Ela queria outra vida.
Outras ruas, outros bares, outras pessoas.
Queria entrar em outras cafeterias e não encontra lo lá.
Ir ao cinema e não vê lo nos braços de outra garota
Ela entrou no ônibus.
Não tinha mais medo; não lhe faltava coragem, mas lhe faltava forças para vencer aquela batalha entre a mente e o coração.
Suas pernas não sabiam mais que caminhos traçavam, não sabiam quem obedecer ou o que fazer.
Então elas retrocederam.
Desceram o degrau que as mesmas subiram há poucos segundos atrás.
Ela iria sair do ônibus.
Mais uma vez iria desistir.
Senhora Estás bem – perguntou um sujeito de aparência humilde.
Ela não respondeu.
Nunca gostou de mentir para as pessoas.
Ela só mentia para si mesma.
Mentia todas as vezes que sorria e todas as vezes que acordava.
Ela não queria sorrir e nem acordar.
A única coisa que queria era partir e agora ela estava ali, mentindo mais uma vez para si mesma.
Estava retrocedendo.
Estava desistindo.
Senhora – insistiu o sujeito.
Não – ela disse baixo.
Quer ajuda
Ela só esticou os braços e ele a puxou.
Entregou sua passagem e sentou.
Pela primeira vez ela observara a cena de outro ângulo.
Observou o ônibus partindo de dentro dele, não de fora, e não mentiu ao sorrir.

You know
Finge que não, mas sabe.
Sabe o quanto me machucou e o quanto me fez chorar.
Mas você finge que nada aconteceu.
Não completa as frases, as cenas e tampouco meu coração.
Você prefere ficar no meio termo porque tem medo de se entregar.
Porque tem medo de sair da sua área de proteção.
Tem medo de dizer o que realmente sente, de falar que me ama sem jogar uma risada no final para parecer que é brincadeira.
Você tem medo de mim.
A verdade é essa.
Tem medo de não ser o suficiente para mim quando na verdade você é o meu mundo.
Você não se conhece, cara.
Não sabe que eu sou um vazio total quando estou sem você.
Que perco as poucas qualidades que tenho, a simpatia e a paciência a sua ausência me estressa, mas a tua presença me completa, e mesmo eu estampando isso em todas as partes do meu corpo você não percebe, ou prefere não perceber.
Mas um dia você vai me perder, eu sei.
Um dia esse meu amor desajeitado e insano por você vai morrer, e eu morrerei junto com ele.
Minhas metáforas não mais farão sentidos de tão reais, e minhas hipérboles virarão eufemismos comparadas à dor de sua perda.
Mas perder você não deve doer mais do que não me achar em ti.
Com certeza não dói mais do que a ilusão de te ter comigo Porque perto de você eu sou fraca demais, fácil demais.
Perto de você eu viro uma daquelas mulherezinhas fáceis que se entregam para qualquer um a troco de nada, que abrem as pernas de graça Esse é o meu problema, eu me dôo tão facilmente pra ti que você nem precisa lutar por mim.