Sobre a liberdade
Só é livre quem se despe de preconceitos de todos os tipos, especialmente os preconceitos que se são em relação a si mesmo.
É preciso dar a cara a tapa, esquecer de todas as regras e convenções sociais auto impostas durante uma vida inteira e deixar de ser prisioneiro da própria mente, ou, pior, da mente dos outros.
Antes de se prender em uma gaiola, é importante que se conheça a natureza.
É importante voar rumo ao desconhecido, ao incerto, do contrário fica se olhando por entre as grades, avistando ao longe uma vastidão de caminhos que nunca serão percorridos.
Ser cativo de algo é diferente de ser cativado.
E o mais belo de ter a liberdade é saber dá la; é saber que não é certo se apropriar de alguém que não sabe o que o mundo tem a oferecer.
É saber inspirar o passarinho assustado a levantar voo sem destino certo, e fazer isso com alegria.
É escolher um caminho e mudar de rumo, e mudar de novo.
É não possuir ninguém e não ser de ninguém.
É saber que as vezes é preciso voar sozinho e aproveitar a solidão.
É entender que o mundo é mais do que a gente imagina e que as rotas da vida são bem mais embaralhadas que as que são mostradas nos mapas.
Ser livre é saber amar da forma mais pura, sem egoísmo, sem vaidade, sem orgulho.