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Sâmara Santana Câmara

PAIS, O QUE VOCÊS ESTÃO FAZENDO COM AS NOSSAS CRIANÇAS
Vocês sabiam que a superexposição às tecnologias (celulares, tabletes, notebooks, etc) a crianças (cujo cérebros estão em desenvolvimento) pode influenciar no surgimento de dificuldades de aprendizagem, déficit de atenção, atrasos cognitivos, impulsividade, comportamento infantil problemático, obesidade e entre outros
Vocês sabiam que o uso excessivo de tecnologias, ou o seu uso em idades inapropriadas podem atrasar o desenvolvimento do(a) seu(sua) filho(a) provocando até mesmo um impacto negativo no rendimento escolar dele(a)
Vocês sabiam que as crianças são mais sensíveis imunologicamente e que consequentemente elas estão mais propícias a contrair uma doença cancerígena devido ao uso de celulares, já que estes emitem radiação
Sempre ouvimos dizer que nessa Era tecnológica “as crianças já nascem sabendo” dominar esse ou aquele aparelho.
Mas será que essas mesmas crianças, estão acompanhando o desenvolvimento natural esperado para a sua idade Estão sabendo falar Ler Escrever Se comunicar saudavelmente com as pessoas do seu convívio Estão sabendo ter respeito por vocês pais e pelos outros a fora De onde vem o seu orgulho de achar que “as crianças já nascem sabendo” Em que a “esperteza” tecnológica que ela adquiriu contribui para o desenvolvimento infantil dela Será que isso não é apenas uma das citações que te alivia para parecer que todas as crianças estão “no mesmo barco” e que a atitude de vocês pais é super “normal”, quando no fundo essa permissividade inadequada a tecnologia não passa de uma negligência para evitar aborrecimentos com seus(suas) filhos(as)
“Ah, porque fulaninho(a) não tem ninguém pra interagir”; “Ah, porque eu passo o dia todo fora de casa e fulaninho(a) fica sem ter o que fazer”; “Ah, porque fulaninho(a) não tem lazer.” “Ah, porque porque porque ” Por favor, parem de arrumar desculpas para investir na qualidade de educação que devem dar aos(as) seus(suas) filhos(as) dentro de casa.
Filho(a) é “coisa séria”, assumam essa responsabilidade, antes que criem problemas para eles, vocês, ou para a sociedade.
Passem algum tempo dedicando se a eles(as) (o mínimo que seja), estimulem a comunicação, o afeto, a empatia desconectem se um pouco do mundo virtual vocês também, e permitam se respirar juntos lá fora Sintam se conectados pela própria presença humana!
Que futuro vocês esperam das nossas civilizações As crianças de hoje serão os resultados de amanhã.
Não sejam cúmplices da criação de sujeitos cada vez mais individualistas, cheios de vontades, e fechados nos seus mundinhos virtuais.
Ensinem os seus filhos a construírem sua independência e onde ao mesmo tempo saibam conviver em sociedade.
Pensem sobre isso hoje Amanhã pode ser tarde demais !
(18/01/2018)

FUI TROCADA PELA OUTRA
Cadê eu
Onde é que eu fui parar mesmo
Me levaram para algum lugar distante, me prenderam ou me mataram.
Mas aqui eu não estou.
Não! Eu não estou aqui (pelo menos para ELES).
Me despersonalizaram em suas mentes, enterraram a minha identidade.
E agora só existe a minha OUTRA “parte” (estudante de Psicologia).
Preferem ela, porque é muito mais fácil olhar para alguém e vê um rótulo, do que deixar o comodismo de lado e atravessar a margem de sua superfície.
Eu não penso, eu não sinto, eu não raciocino, eu não ajo, eu não aprendo Só a OUTRA faz essas coisas! Portanto, “eu” não faço nada que não seja baseado nas teorias estudadas na academia.
O meu olhar para o outro, e a minha curiosidade ao fazer várias perguntas quando converso com alguém, nada disso me pertence, nada disso sou eu.
Porque EU não estou aqui, quem está aqui é somente a OUTRA.
E se a OUTRA é quem faz tudo em minha vida, então, ELA não pode se desequilibrar em momento algum.
“Raiva Tristeza Medo Ansiedade Não, nem pensar! Que Psicóloga é essa ” – É isso mesmo, “Psicóloga”, nem esperaram ELA concluir o curso ainda.
Mas, mesmo se ELA já tivesse concluído, ELA deixou de ser um ser humano Virou robô Assim como o médico, por exemplo, só por ser médico, isso quer dizer que ele não pode adoecer
Cadê eu
Onde é que eu fui parar mesmo
Se você me encontrar por aí, ou melhor, por aqui, muito obrigada! Ficarei muito feliz por ter sido reconhecida.
Afinal, não é legal ficar “perdida” por tanto tempo, não é mesmo
[25/12/15]