A literatura não permite caminhar, mas permite respirar.
A Literatura, em si, não faz muita coisa – mas ela é um alívio, uma pausa para respirar, colocar a cabeça no lugar e, enfim, saber o que fazer.
Como ciumento sofro quatro vezes: porque sou ciumento, porque me reprovo de sê lo, porque temo que meu ciúme machuque o outro, porque me deixo dominar por uma banalidade: sofro por ser excluído, por ser agressivo, por ser louco e por ser comum.
A ciência é grosseira, a vida é sutil, e é para corrigir essa distância que a literatura nos importa.