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Renée Venâncio

Por que não eu É assim que o invejoso se indaga, sem se ater ao fato de que a inveja é um obstáculo que inviabiliza os seus próprios sonhos.
A busca pela felicidade é um objetivo comum a todas as pessoas.
Todo mundo tem direito a um lugar ao sol, basta saber e querer chegar.
O êxito e o fracasso são separados apenas pela linha tênue da ousadia.
Ouse, então! Jogue se nos braços da vida e faça suas coisas acontecerem.
A inveja é um sentimento que intoxica, que envenena a alma e que desvia os invejosos dos objetivos aos quais eles deveriam dar mais importância.
Viver bem é ser feliz com o que se tem e ainda manter se forte para buscar o que falta.
A predisposição de alguns de se sentirem contrariados com felicidade do irmão faz com que tudo à sua volta pareça pesado, negativo, obscuro.
Para os que se deixam dominar pelo espírito maligno da inveja, o querer não é poder.
A esses resta a lamentação, o olho grande, o rancor e o desejo inócuo de querer para si o que é do outro.
Vigie seus sentimentos.
Não queira ferir e nem atropelar a felicidade de ninguém, por achar que as coisas boas só acontecem com os outros.
O sol brilha pra todos, sem privilegiar ninguém.
Abra a janela e veja.
A luz que um vê é a mesma luz que ilumina todos os olhares do mundo.
Qualquer frustração, por menor que seja, torna se um espinho gigantesco cravado no coração de quem trocou a esperança de viver dias melhores, pela inveja que faz a gente se deixar sempre em último lugar.
Se a felicidade do próximo nos perturba, que tipo de felicidade nós podemos querer para nós mesmos Ficarmos abatidos por um sonho temporariamente desfeito é perfeitamente normal.
O que não é normal é a gente sofrer quando vê outra pessoa feliz.
O sucesso é o resultado do merecimento e da perseverança de cada um.
O fracasso é apenas uma vírgula no tempo, ou uma pedra no caminho das nossas conquistas.
As pessoas que se deixam levar por esse sentimento maldito, que insiste em querer desbotar a alegria dos seus semelhantes, certamente não são movidas pelo bom impulso que conduz os merecedores à vitória.
Inveja não é atalho.
Inveja não é solução.
Inveja não é luz no fim do túnel.
A inveja é uma nódoa que mancha as faces daqueles que deixam de lutar suas próprias guerras para se ocuparem com o alheio.
A inveja não acrescenta, não eleva e não ameniza.
Pelo contrário.
Ela só atrasa a vida de quem sente.
Porque feliz é aquele que se alegra com a felicidade do próximo.
Feliz é aquele que se espelha no vitorioso para alcançar também a sua glória.
Quem semeia boa sorte colhe frutos mais doces.
Quer chegar a algum lugar Inspire se e vá à luta.
Dispa se da inveja e vista as cores do bem querer.
Viva e deixe viver! O que é do homem a inveja não come.

Quando eu quero falar silenciosamente comigo mesmo, eu desligo a TV, tiro o telefone do gancho, deito no chão da sala e fico olhando o vazio que se instala à minha volta.
Neste ritual, que é só meu, é como se eu me alimentasse de pensamentos crus, numa espécie de banquete antropofágico onde eu devoro as minhas idéias mais absurdas com a máxima calma e ternura.
Só assim eu consigo degustar o verdadeiro sabor dessa vida tão corrida e que se esvai aos poucos com a enxurrada do tempo.
Sempre que posso, eu me reservo alguns momentos de solidão para que eu possa refletir friamente sobre os meus atos e o meu modo de encarar a vida.
Esse momento de reflexão pessoal é uma forma de exercitar sentimentos que existem dentro de mim, mas que foram atrofiados pela falta de uso.
Fazer uma auto crítica de tempos em tempos é uma forma voluntária que eu encontrei para tentar aperfeiçoar o homem que eu sou e o mundo em que vivo.
Eu vivo melhor quando eu penso na vida e me antecipo aos meus passos.
O pensamento é fonte de lucidez e de compreensão.
O pensamento é o elo que une a quietude da minha alma imortal a este mundo decadente que só sabe exaltar a morte.
Por mais que viver seja uma árdua empreitada, sempre haverá um caminho que me leve à solução dos problemas que afligem os meus dias e noites.
Por mais intensa que seja a escuridão que esconde o chão dos meus passos, o simples ato de me preocupar em relembrar o passado e vislumbrar o futuro, serve para que eu possa manter acesas as luzes que iluminam a atmosfera dos meus melhores dias.
Porque o pensamento é o prenúncio de todas as minhas razões.
Porque as minhas razões só vêm à tona depois que o meu pensamento reconhece a origem e o destino de suas verdadeiras intenções.
Ao mesmo tempo em que o pensamento é uma porta de entrada para o autoconhecimento, ele também é uma porta de saída para essa estupidez mórbida que ousa contrariar a inteligência dos homens e que insiste em querer minar o amor entre as pessoas.
Pensar oxigena o espírito, dá asas ao coração e enche a nossa vida de motivos para seguirmos em frente sem jamais esquecer que ser feliz, mais do que uma obra feita por nossas mãos, é uma conquista silenciosa do nosso pensamento.

Hoje eu não quero pensar em mais ninguém, além de mim.
Hoje eu não quero ser aquela pessoa que sempre fica para depois.
Hoje eu vou me colocar em primeiro lugar na minha lista de prioridades, e se alguém quiser me acompanhar, vai ter que vir bem atrás de mim, porque eu não permitirei que mais ninguém fique à minha frente.
Chega de ser o próximo da fila, o reserva do time ou apenas mais uma opção.
Hoje eu faço questão de ser o titular absoluto do meu destino.
Quem quiser me encontrar vai ter que olhar para cima, para o alto do pódio, e me ver fazendo uma chuva de champanhe.
Hoje eu estarei lá, no topo das minhas escolhas, porque eu não aceito mais ser o eventual.
Agora eu quero ser o único.
Segundos lugares não me interessam mais.
Hoje eu não vou aceitar nenhum gesto que me entristeça ou que me faça sentir menor do que eu realmente sou.
Hoje não há nada mais importante e nem mais precioso do que eu.
Hoje eu sou o brilho mais intenso, sou a lâmpada mais reluzente, sou a celebridade que mais me encanta, sou o meu fã número um.
Agora eu sou o centro do meu universo, e para qualquer lugar que eu olhe, serei eu o alvo das minhas atenções.
Hoje eu não vou aplaudir mais ninguém além de mim.
Chega de ser um mero coadjuvante deste roteiro.
Hoje eu assumo definitivamente o papel principal desta história que é só minha.
Depois de rever antigos filmes na tela da minha memória, percebi quantos canastrões roubaram as minhas cenas, rasuraram os meus scripts, rasgaram os meus figurinos, enquanto eu fui ficando ali, obscurecido num cantinho do palco, reduzido a mero detalhe cenográfico.
Com o passar do tempo fui vendo nitidamente quantos mentirosos já plagiaram os meus atos, abusaram das minhas deixas, se deram bem com as minhas falas e depois desdenharam de mim.
Mas nada mais me decresce.
Hoje eu amanheci convicto do meu valor.
Sei que já me emocionei com os heróis errados, que já tietei vilões com meu afeto mais sincero e carreguei nos ombros personagens que só fingiram me amar.
Errei, mas é caindo que a gente aprende a se levantar.
Se ontem eu fui apenas uma sombra, hoje eu sou uma estrela que se ilumina com a luz da felicidade que emana
dos meus olhos.
Doravante eu não quero mais as sobras.
Hoje eu quero ser a fartura que me faltava.
Hoje as minhas fechaduras estão todas trancadas: só estou para mim, e para ninguém mais.
Agora tudo mudou.
Agora eu quero cuidar apenas das minhas alegrias.
Cansei de ficar em segundo plano, de ser um expectador passivo desta novela onde cada dia é um capítulo diferente.
Cansei de ser quase indispensável, quase insubstituível, quase “o cara”.
Hoje eu quero ser para mim muito mais do que eu já fui um dia, e ninguém vai me tirar esse gostinho bom de ser quem eu sou.
Hoje, simplesmente, eu acordei morrendo de amores pela minha pessoa, e contrariando o que qualquer um possa pensar a meu respeito, eu digo de pronto: a minha vida nunca mais vai pertencer a ninguém, a não ser a mim.

Sorte tem o homem que te toca quando bem entende, que te mima a qualquer hora e que pode admirar a dança dos teus gestos bem de perto.
Sorte tem o homem que te ouve logo pela manhã e te abraça sob o calor matinal das cobertas que retém o teu cheiro.
Sorte tem o homem que pode venerar os teus modos mais íntimos, apreciar os teus pecados ocultos e o teu jeito pessoal de escolher entre o sim e o não.
Sorte é para poucos, eu sei.
Sorte tem o homem que sente amor e ainda tem você sempre por perto.
Sorte tem cada súdito da tua divindade carnal, cada ser capaz de ajoelhar se diante das tuas maravilhas e chorar de amor.
Se até mesmo o miserável que se refestela com as tuas migalhas de descaso tem sorte, que dirá um homem que enriquece imensamente a cada amostra do teu carinho Sorte tem quem te vê passar e se encanta com teu rastro de beleza e perfume.
Sorte daquele que vive, respira e detém a dádiva de poder estar ao teu lado.
Quisera eu que todos os homens pudessem ter a sorte que eu tive de um dia cruzar o teu caminho meramente por acaso e, ainda assim, ser tão feliz.
Quisera eu que todos soubessem o quanto vale ter o que eu tenho, o que eu vivo e o que eu sinto todas as vezes que eu seguro com força a tua mão.
E esta sorte de ter um amor que vale a vida, me sorri sempre que eu olho nos teus olhos e vejo reciprocidade.
Sorte tenho eu de poder confessar o meu amor a quem amo e ouvir de volta, como numa linda canção, que o amor não nasce só de mim.
Sim.
Sou eu este homem de sorte que sempre se alegra quando ouve o seu nome.
Sou eu esta pessoa que morre de amores todas as vezes que acorda e te vê sorrindo, numa espécie de alvorada particular.
Sou eu que vivo garimpando em todas as manhãs outras maneiras de te desejar mais um bom dia ao meu lado.
Sou eu o teu homem, o teu companheiro e o teu servo a te carregar no colo sempre que a caminhada virar cansaço.
Sorte minha poder fazer parte deste universo que orbita em torno de ti.
Sorte minha fazer parte desta história de amor, onde o amor é o personagem principal.
Sorte minha poder estar aqui nos teus braços e não em outra companhia que não me alegrasse tanto.
Sorte minha poder sonhar contigo em outros fevereiros e sorrir por saber que o futuro nos trás mais esperanças quando temos alguém a quem amar e compartilhar a sorte de ter um amor que só sabe dizer a verdade.

Eu não sou devoto de nenhuma grife.
Eu não professo a minha fé no altar das aparências.
Eu sei que me falta brilho e glamour, mas será que um traje criado por algum guru da alta costura teria o poder de suprir as minhas carências Já ouvi dizer que alguns pedacinhos de pano recobrindo estrategicamente a pele, têm o poder de elevar a auto estima de pessoas vazias de si mesmas.
Só o jeitinho particular de cada um não basta, é preciso uma fantasia feita sob medida para que as pessoas possam disfarçar suas imperfeições, tapear olhares e se sentirem as mais especiais no meio da multidão.
Sou um estúpido que não sabe diferenciar um item de boutique de um adereço hippie confeccionado na beira da calçada.
Quando ouço falar em Victor Hugo, penso logo naquele cara que dizia que “Não há nada como um sonho para criar o futuro.
Utopia hoje, carne e osso amanhã”.
Pois é Eu também não sei quem foi Louis Vuitton, Dior, Calvin Klein, Hugo Boss; Gucci, Versace, Armani, Chanel e muito menos o que eles pensavam a respeito da vida.
Sou apenas um boêmio ignorante e um poeta démodé totalmente ofuscado pelas palavras costuradas pela minha caneta.
Sei que eu deveria aprender um pouco mais sobre as últimas tendências da moda, mas eu sou tão distraído pra essas coisas, e o modismo é uma febre tão passageira que, quando eu penso que um determinado figurino está no auge, na verdade, já virou cafonice há muito tempo.
A moda faz de mim um eterno prisioneiro do passado e o meu armário é um museu cujo acervo é incapaz de despertar a inveja dos meus semelhantes.
Sou um tipo assaz desinteressante, a ponto de nem ter que me preocupar em tirar as minhas máscaras toda vez que eu volto pra casa.
A minha cara é ter a mesma cara todos os dias.
Temo que para ser notado seja necessário que eu me transforme numa vitrine viva, mas a passarela da minha vida é bucólica demais, e apenas se resume na rotineira alternância dos dias se vestindo de noite e das noites se despindo sob a luz do dia.
Talvez eu devesse conhecer mais a fundo a alma dessas grifes e marcas por detrás das quais as pessoas se escondem para se sentirem mais seguras de si, mas o que pode valorizar mais a existência de um homem: a marca da sua roupa ou o legado das suas idéias Não sei Eu nunca tive etiquetas informando do que é feito o meu coração.
Não existe um logotipo capaz de definir melhor a pessoa que sou do que as minhas próprias atitudes.
Eu sou assim, como me vêem.
Sou um símbolo de mim mesmo e defendo sem hipocrisia as cores que eu escolhi, e não as que querem me vender.
Eu não gosto de expor a minha figura ridícula antes do último gole, mas adoro mostrar ao mundo tudo aquilo que eu gostaria de ter sonhado durante as minhas solitárias noites de insônia.
Adoro medir as consequências dos meus atos, planejar os meus passos, me colocar no lugar dos outros e não me acomodar com aquilo que me incomoda.
Para mim, calar me diante de qualquer injustiça é como andar nu – me dá vergonha.
Reconheço que me falta panca na hora de fazer pose para o mundo.
Mas o que eu posso fazer se eu nem sei no que os deuses da moda querem que eu me transforme para que eu possa atrair mais atenções Será que nos livros que eu leio eu vou conseguir encontrar respostas que me façam compreender o que as pessoas pensam a meu respeito Creio que não.
De certo eu serei estigmatizado para sempre como um reles artigo de promoção.
Mas esse é o meu jeito: simples assim, raso jamais.
Muitos dirão que eu não tenho estilo e nem charme, mas quero deixar bem claro que tudo que existe de mais fashion em mim, só quem faz parte da minha vida é capaz de enxergar.
Este é o meu jeito de me mostrar ao mundo, e nada em mim é feito de retalhos.
E se eu tenho alguma beleza que valha a pena ser exaltada, ela estará escondida muito além das roupas que eu visto e poderá ser encontrada aqui: desfilando faceira bem no fundo de mim.