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Rebeca Néctar da Flor

Sem sombra de dúvidas a música que marcou minha vida foi Santeria Sublime.
Nunca pensei que uma cantiga fosse fazer tanto efeito na vida de acontecimentos.
Tardes foram no embalo de paqueras luxuosamente extravagantes.
Nada regado a vinho, acho isso uma besteira.
Nada é mais envolvente que o sabor de olhares que dançam com as emoções, cambaleando pra cima de desejos.
Essa canção deixou de ser minha e virou dele, deixou de ser dele e virou nossa, deixou de ser nossa pra ser compartilhada com aqueles que sabem dançar o ritmo do amor.
Carimbei esse homem com o batido das minhas coxas no entreperna dele.
Peguei o doce, que só existe no sabor romântico, e transformei em diversos sabores esfregados em acordes.
Essa música foi desejada demais.
Os ouvidos tremiam todas as vezes que a vitrola arranhava com feitiços.
A bola de cristal saboreou um ritmo fartamente consumado com amor.
Todas as cifras espertas se apaixonaram pelos nossos resultados.
Amor denunciado com carinho e a letra nunca foi proibida na hora de ser tocada.
Arrepio nos hits vulcânicos, onde o estado de espírito, de uma canção, sempre foi motivada pela batida de um amor pauleira.
É muito punk esse vai e vem de pensamentos apaixonados.
Estou escrevendo e lembrando da sensação sonora que o afeto fazia quando se sentia espantado com tanto sentimento novo surgindo.
Estou dedilhando lembranças e vestindo devagar o comando da nossa história.
Somos a luminosidade de um futuro que deu certo, somos o quadril perfeito para o hoje que sabe fazer nosso melhor requebrado, somos o conjunto de vibrações melodiosas e que nunca foram desconcertadas.
O meu concerto é uma orquestra sinfônica
que não cansa de tocar no coreto que ele delicia.
~*Rebeca*~
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De besta, Gato, o senhor não tem nada.
Nem mesmo o andar de malandro, muito menos quando sua lábia se torna lâmina.
Palavras quando querem cortar, elas cortam e profundamente.
Dizem que Gatos fazem as merdas e enterram.
Você, bichano, nunca defecou tumulto de uma situação.
Essa parte é minha, essa parte fedida quando quero dizer minhas verdades é sempre de uma nervosinha apaixonada.
Xiringo bom ar no ambiente e deixo o que ficou pra trás, bem atrás, lá no fundo.
Nenhuma mancada fica irreparável, nem combina com nosso jeito de levar esse amor.
Xingamos o mundo e suas giradas, mas nunca ficamos afastados dos nossos abismos, que mesmo profundos pulamos juntos e de olhos esbugalhados.
Você é o amor selvagem, que quando instigado fica fabuloso.
Você é a pregação do estimulado que quando despertado, sabe dobrar os joelhos por mim.
Reclamamos do que é cheio, porque nunca soubemos o significado do vazio.
Não depois que anunciamos o novo, o inédito, acontecendo bem no meio da nossa venta.
O cheiro sempre foi de rosas.
A dor sempre foi do espinho e nunca despetalamos nada, nenhuma pétala, elas não caem não as nossas.
Crueldade extrema sabe o que é Crueldade extrema é ler um texto que fala que te deixei no frio, sozinho e no escuro.
Você nunca sentiu nem mesmo o dedo mindinho friorento, porque o calor do meu amor é verão.
O tempo do que sinto não fica sozinho, porque esse amor virou atração no meio de uma multidão.
O escuro é provocado seriamente pela lamparina de um casamento que nunca faltou querosene.
O que quero dizer, Jota Cê, é que o nosso estragado é aproveitado.
Nossos momentos inférteis são gerados com intimidade.
Que o meu amor por você é do melhor, tem sangue do bom, é pra sempre.
O nosso lema nunca foi: ORDEM E PROGRESSO
porque o nosso grito sempre foi de guerra.
Trocamos nossa bandeira por essa:
DESORDEM, AMOR E PERDÃO!
[Perdoa de coração ]
~*Rebeca*~