Quase sempre a beleza interior é o mais importante.
Entretanto, como diria o Vinicius de Moraes: nem só de recheio se faz um rocambole!
Ubiquidade.
É triste essa sensação psicótica
que estamos sempre sendo vigiados
e que ao menor erro
poderemos ser punidos.
Esse é o lado mais cruel
e alienante das religiões.
Panela aberta: franguinho!
Família rodeia a mesa,
ror.
Algaravia de aromas
e sons.
A felicidade simples envolve
a casa.
Uma amiga confessou não saber
o que é um Lá Maior.
Respondi a ela: eu te digo,
lá maior é um horizonte alongado.
Às vezes dá uma fundeza.
Como se a vida tivesse passado
enquanto eu dormia.
Coisas e coisas ficadas pra trás.
Tristezas crônicas,
tardias..
O voto é um ato de poder.
Através dele você dá o direito
de outra pessoa decidir sua vida por você.
É como um cheque em branco: você assina
e seu candidato (bonitinho ou feio)
faz o que "ele" quiser.
Um incenso queima.
A gata de porcelana pisca o olho
lá na estante.
E a vida segue com meu estômago
me lembrando do almoço.
Día de los muertos..
Penso no cemitério da vida.
E nas lembranças mais
e mais amareladas.
Homenagens aos idos,
saudades!
A vida, às vezes,
tem um quê de final de novela:
ciclos se fecham,
outros se abrem
e tudo acaba
se ajeitando.
E viva o México!!!
No melhor bar da cidade.
Com a melhor cerveja congeladora de dedos.
A carne gorda desdenhado da brasa.
E meus estimados amigos
mastigando a pauta
num copioso suplício
ao choroso violão.
Um bangalafumenga.
Um vírgula entre zeros.
Do que eu era não sei quem sou.
Não mais.
Descanelado no meio do novelo da vida.