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Só o tempo cura as perebas.
E os queijos.
Antes do carnaval meu fígado estará reconstituído.
Então eu dançarei sonrisando
pelas ladeiras de Diamantina.
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Saudades.
Ardidas, relutantes.
Nada em especial.
Mesmo as sinto é das normalidades.
Risos dos amigos, andanças, vícios..
O vaporizador me sopra com um hálito gelado.
Um deleite de cachoeira noturno.
Respiro saudades suas, entrementes
Saudades do barulho dos trens do sul da Índia.
Clap slap Fumar um biri com sol e vento no rosto.
Caminhos infinitos.
Saudades do Minuano.
Vontade minha era me mudar
pra dentro da geladeira.
Construir meu Iglu
ao lado do sorvete napolitano..
Samedi flambé.
Net e elucubrações debaixo do umidificador.
Saudades do inverno em Namche Bazaar.
Saudades de andar por aí.
Saudades