O «tête à tête» da verdadeira amizade só existe entre um homem e uma mulher.
A mulher é o amigo natural do homem.
Dois homens raramente se estimam verdadeiramente.
O amor veemente, o amor apaixonado, por mais perfeito que o queiram pintar, tem sempre intercadências de desalento e de tédio que assassinam a felicidade.
O papel do marido atraiçoado continuará a ser ridículo até o dia em que a sociedade reconhecer que a honra é uma propriedade como qualquer outra, e que, roubado esse património, o desprezo, como punição do delito, deve cair não no que sofre, mas sim no que perpetrou o roubo.
O amor é um estado essencialmente transitório.
É como uma enfermidade.
Tem a sua fase de incubação, o seu período agudo, a sua declinação e a sua convalescença.
É um fato reconhecido e ratificado por todos os fisiologistas das paixões.
Três simples qualidades bastam para tomar qualquer senhora perfeitamente delicada e distinta: a simplicidade, a bondade, a modéstia.
O homem que só tem as qualidades próprias da sua idade e do seu estado é o homem admirável.
O que reúne a essas grandes qualidades os pequenos defeitos que lhe são congéneres é o homem completo.