O casamento que se faz entre os homens e nós deveria fazer se entre os seus pensamentos e os nossos; era essa a intenção dos deuses; ela não foi concretizada e aí está a origem da imperfeição das leis.
É natural desejar que se faça justiça; a maior de todas as almas não ficaria insensível ao prazer de ser conhecida como tal.
Estaria em crer que a glória de perdoar aos nossos inimigos valia bem a honra de os odiar para sempre.
É preciso que a Terra seja um lugar deveras estranho para a virtude, uma vez que ela aqui apenas sofre.
Que caridade é essa que não tem pudor face a um miserável e que antes de o ajudar, começa por lhe espezinhar o amor próprio.