Enquanto ensino continuo buscando, reprocurando.
Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago.
Pesquiso para para constatar, contatando intervenho, intervindo educo e me educo.
Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade.
Não haveria criatividade sem a curiosidade que nos move e que nos põe pacientemente impacientes diante do mundo que não fizemos, acrescentando a ele algo que fazemos.
Não há vida sem morte, como não há morte sem vida, mas há também uma “morte em vida”.
E a “morte em vida” é exatamente a vida proibida de ser vida.
O conhecimento exige uma presença curiosa do sujeito em face do mundo.
Requer uma ação transformadora sobre a realidade.
Demanda uma busca constante.
Implica em invenção e em reinvenção.
O ser alienado não procura um mundo autêntico.
Isto provoca uma nostalgia: deseja outro país e lamenta ter nascido no seu.
Tem vergonha da sua realidade.
A escola será cada vez melhor, na medida em que cada ser se comportar como colega, como amigo, como irmão.
Descobri que o analfabetismo era uma castração dos homens e das mulheres, uma proibição que a sociedade organizada impunha às classes populares.