Recomeça se puderes, sem angústia e sem pressa e os passos que deres, nesse caminho duro do futuro, dá os em liberdade, enquanto não alcances não descanses, de nenhum fruto queiras só metade!
Tenho a impressão de que certas pessoas, se soubessem exatamente o que são e o que valem na verdade, endoideciam.
De que, se no intervalo da embófia e da importância pudessem descer ao fundo do poço e ver a pobreza franciscana que lá vai, pediam a Deus que as metesse pela terra dentro
Recomeça se puderes, sem angústia e sem pressa e os passos que deres, nesse caminho duro do futuro, dá os em liberdade, enquanto não alcances não descanses, de nenhum fruto queiras só metade
“Recomeça se puderes, sem angústia e sem pressa e os passos que deres, nesse caminho duro do futuro, dá os em liberdade, enquanto não alcances não descanses, de nenhum fruto queiras só metade.”
Recomeça
Se puderes, sem angústia e sem pressa e os passos que deres, nesse caminho duro do futuro, dá os em liberdade, enquanto não alcances não descanses, de nenhum fruto queiras só metade.
É espantosa a tendência do português para a promiscuidade! Chega a umas termas, senta se, volta se para o vizinho da direita e, sem dizer água vai, conta lhe a vida.
Que belo é ter um amigo! Ontem eram ideias contra ideias.
Hoje é este fraterno abraço a afirmar que acima das ideias estão os homens.
Um sol tépido a iluminar a paisagem de paz onde esse abraço se deu, forte e repousante.
Que belo e que natural é ter um amigo!
Hoje declarei em casa de uns amigos que a maior prova de amor que um poeta pode dar a uma mulher é a sua intimidade.
Escrever versos diante dela é qualquer coisa como parir com um Cristo à cabeceira da cama.
Ou a nossa amizade é realmente muito forte, ou isto é um deserto tão deserto que um homem quando agarra uma palmeira não a larga mais.