ontem a noite estava a passear com a minha maquina fotográfica na calma noite da cidade.
ouvi a alguma distancia uma musica ao tom do calmo vento que fazia e pus me a pensar na possibilidade do som, a sua velocidade até mim, fotografei tempo e as ondas do som, ficou o momento e o som continuou nas suas ondas, eu continuei a andar.
vi duas passarinhas a andarem abraçadas com asas no ar, mas com indícios de já terem habituados ao mundo dos homens, eles ao me virem choraram, por terem sentido os sentimentos.
fotografei o choro.
alguma coisa daquele momento tinha a ver comigo.
ao lavar a foto descobri a mesma doença.
sofríamos da doença de saudade e do mal da distancia de casa.