Meu calcanhar de Aquiles tem um nome, um nome lindo, de anjo.
Um nome forte, que está tatuado a ferro no meu coração.
Quando te reencontrei, naquele frio, me esperando com aquele brilho no olhar e um sorriso imenso, meu Deus! Como valeu.
Recordo que quase perdi a voz, e murmurava baixinho que eu ainda o amava de todo o coração e pedia pra que alguém me acalentasse os cabelos, enquanto eu tremia e espumava de tanto nervoso.
Amado, cansei tanto de te escrever.
Meu coração está apertado, dolorido.
Chega.
Ainda te amo tanto! Mas não suporto mais sofrer.
Entende Será que um dia você vai ser capaz de entender Cansei de encher o teu ego
Deixa me dizer o quanto ainda te amo, o quando ainda sobrevives no meu coração destroçado, o quando ainda te busco afogado por dentro de todo meu copo de cevada ainda gelada, da espuma perdida, no álcool recém vaporizado no meu corpo cansado.
Ando sentindo cada vez mais nojo de toda essa porcaria romântica, do tipo filminho, músicas de amor, casais felizes nas ruas, gente estalando o dedo na minha cara pálida.
Não suporto saudades.
Sentir falta é como um tapa na cara, todos os dias, me lembrando que perdi, que não possuo mais.
E como dói perder.
Não sei lidar com perdas, não sei nem perder em banco imobiliário, quem dirá mais um amor, um amigo.
Não.
Já é demais pra mim.