Magaiver Welington

A BIPOLARIDADE DAS PALAVRAS (VERSOS BIPOLARES)
O mundo é um caos
O mundo é um show
As pessoas não prestam
As pessoas são tudo de bom
Eu não amo ninguém
Eu amo o mundo inteiro
Eu odeio acordar cedo
Eu amo o amanhecer
Eu odeio escuridão
Eu amo a noite
Eu odeio a ressaca
Eu adoro exagerar na dose
Eu não me importo com ela
Eu morro de ciúmes
Eu detesto barulho
Silêncio pra mim não rola
O mundo é um caos
O mundo é um show
De versos bipolares como esses eu me faço
E aqui estou

A eternidade cabe em um frasco
num sorriso, num olhar, num abraço.
Se encontra comprimida, esmagada
entre duas bocas, dois lábios.
A eternidade cabe em um segundo,
se deseja mas não se deve procurar.
Vem sempre na hora certa
dura o quanto tiver que durar.
A eternidade não é eterna na verdade
mas é inesquecível sem dúvida nenhuma.

Belo é o ar do crime entre dois amantes da noite.

A poesia tem em seus versos a fúria dos ventos e a beleza de um anjo de seios fartos.

"Deslizar minhas mãos sobre teus seios, beija lhe a nuca.Corromper tua pele até a mesma se arrepiar.Incendiar meus lábios em teus lábios, misturar nossas cores, os sabores, matar todos os pudores.Criar um novo sentido a poesia, dar vida aos nossos olhos em meio a insanidade dos corpos."

Troquei o calor de um abraço pela leveza do vento.
Mas acabei perdendo meu coração com o tempo.
Mergulhei de volta ao passado
e sem perceber acabei afogando amores presentes.
Preciso retomar minha raízes
para que não sobre mais lugares para as correntes.
Os beijos se romperam diante desta confusão.
Meu amor se perdeu entre a areia e pedras,
e se afogou no deserto do vazio sem se quer exitar.
Mas o tempo responderá por nós agora

Eu escalo as paredes da madrugada
Preso a uma teia eu espero a brecha
O deslize da servente,
O descuido do teu anjo da guarda
Eu espero ser esquecido dentro do bar
Com o cigarro já no filtro
Queimando os dedos
E as putas rejeitadas
A procura de carinhos sinceros
Eu adormeço cada noite
Em um par de coxas diferentes
E em cada uma delas
Um conto, um divã me entende
Gainsbourg, Gainsbourg
Absinto para as alma pobres
E flores do mal para as mais belas

Cubra todas as suas mentiras com falsos sorrisos.Vomitaremos junto tudo depois

Chora o poeta que goza
Suas paixões em forma de prosa
E então esmagam se as horas
Entre os olhares e as rosas

O mais nobre dos vinhos dorme entre os lábios singelos de uma ninfo com voz de seda.

Renuncio o meu papel.A verdade não mais me pertence, nem o amor.Me recuso a acreditar que isto seja tudo que o mundo tenha a oferecer.Somos iguais em desgraça e na mesma tinta sem vida.Me coloco de joelhos a espera dos abutres fulminantes de olhos cinzas.Pois nada mais tenho a dizer nem a oferecer, a não ser migalhas pagãs

Poesia é para quem se atreve, pra quem tem​ coragem, não para quem vive em cima do muro.Poesia é grito de guerra.É um soco no estômago do mundo.

Noite secreta,
poesia indiscreta
Amor se salva,
tristeza se deleta

Garota não me leve a mal se eu quebrar seu disco voador
Não me leve a mal se eu pintar o céu de outra cor
É que o mundo tá um tédio
E eu gosto mesmo é de escrachar
Então me dê a mão e vamos lá
Pra eu te mostrar como tudo acontece

Um brinde aos loucos e insanos pois eles são os mais lúcidos e sensatos.