Ela deita a cabeça no travesseiro
com a mente em amores secretos
Faz dos próprios dedos
seus amantes prediletos
Gosto de dia que parece noite
noite que parece festa
festa ao qual sou penetra
Gosto do estrago
trago rosas
trago boas novas
trago cigarros baratos
trago vida
trago, trago
trago poesia.
Corpos pendurados nas nuvens de concreto arrastando o orgulho de um rei garganta abaixo de seus servos.O sol esmagando os crânios ocos, vazios e sóbrios de uma nação sem alma.
Baby é tão sem sal ser normal
Prefiro as luzes da noite
E um amor de verão com um belo final
Alguns cigarros e umas boas risadas
Ardentes amasso entre vazias garrafas
Tem poesia que se bebe
Tem poesia que traga
Tem poesia que se abraça
Tem poesia que se beija
Tem poesia com quem se deita
Poesia com quem se sonha, se deseja