Cada porta, uma escolha.
Muitas vão se abrir para um nada ou para algum absurdo.
Outras, para um jardim de promessas.
Alguma, para a noite além da cerca.
Hora de tirar os disfarces, aposentar as máscaras e reavaliar: reavaliar se.
Somos as escolhas que fazemos e as que omitimos, a audácia que tivemos e os fantasmas aos quais sacrificamos a possível alegria e até pessoas a quem amamos; a vida que abraçamos e a que desperdiçamos.
Em suma, fazemos a escritura da nossa complicada história.
Com as perdas, só há um jeito: perdê las.
Com os ganhos, o proveito é saborear cada um como uma boa fruta de estação.
O tempo ", disse um personagem meu:
"precisamos fazer dele nosso animal de estimação,
ou ele nos devora.
O Bosque existe: é um dos meus lugares mágicos, onde minha imaginação anda de mãos dadas com a realidade.
Penso que no curso de nossa existência
precisamos aprender essa desacreditada
coisa chamada " ser feliz"
Ardo na minha contradição, desabrocho na minha dúvida, faço da vida um presságio e da verdade um pressentimento.
"histórias do tempo"