"Eis um homem de coração gelado.
Incapaz de desembaralhar sua vida.
Pudera ser apenas um ser humano pudico, mas não.
Me sinto putrefato.
Meus sentimentos são incógnitas.
Descrevo minha angústia como um sentimento aguçado, casmurro.
No primeiro momento em que me acordo pela à manhã, me sinto eufórico.
Suarento.
Minha alma é possante.
Cavei em meu peito um postigo para pouco caso.
Acabar com minha reclusão.
Meu peito está em rebuliço.
Sem querer recalcitrar, me tornarei um recalcitrante.
Sou só um clandestino explorado pela a vida.
Só mais um.
Que luta com ela com muita vontade e perseverança.
Sou um pusilânime, não nego.
Posso perpassar de ser apenas um sujeito babaca perplexo.
Aliás, por que não
Perjuro ser somente mais um amante para o tempo.
Mas, por peripécia, com arroubo, ousadia e hediondo, aos olhos de um inocente mendigo, sou apenas mais um cara inútil estupendo que não se importa em viver com a hipocrisia da sociedade."