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Julianna Galvão

Importância pras pessoas erradas, muita.
É carência, é falta de senso, é pouca atitude, palavras pra mais, sorrisos demais, praticidade bem menos.
Sou eu, meus problemas reais, e mais um milhão que eu invento.
É muita amargura e raiva guardadas, acobertadas por falsidade, uma calma forçada, dramatização.
Só eu, só na minha solidão, somente.
São pouquíssimos amores concretizados pra demasiada imaginação.
Aqui me encontro eu, perdendo um jogo pra mim mesma, o jogo é a minha vida.
Perco me tentando descobrir se a minha alma já está perdida.
A dor vem de dentro de mim.
Sangra o meu coração.
É arrependimento demais, é fingimento demais, é drama demais, são problemas demais.
Admito: minha vida é um teatro, minhas escolhas são ridículas.
EU SOU RIDICULA, mas agora me refiro a quem sou por dentro, DEFINITIVAMENTE RIDICULA.
Crio situações inexistentes, exagero em tudo, quero mas não faço, e pior, me arrependo.
Sou uma covarde, isso mesmo.
Defino assim alguém que não tem coragem de viver, que não se arrisca.
Às vezes, cito defeitos nos outros sendo que no fundo eu queria era ser igual, fazer igual, ter igual.
E como que pode alguém se odiar assim Não sei, mas sou assim.
Escrever pra mim na verdade é um pedido desesperado de SOCORRO.
Tenho pedido que alguém me salve de algo que só eu tenho o poder de resolver, de ajudar, EU MESMA.
Só eu posso me mudar, mas eu não consigo.
Ainda não consegui tentar fazê lo.
COVARDE, nessa palavra resume se a minha verdade.

Uma morte são várias.
Vários vazios vestidos de solidão.
Há deles de preto, de branco.
Há rostos vermelhos de choro implorando atenção.
Mas é pedido calado, cansado: não há forças para gritar ou falar ou desejar.
Contente se em se sentir culpado: acabou o tempo de dizer perdão.
Uma morte são amores antes contidos e agora em erupção.
Ela morreu, ele morreu, e meus pêsames, meus sentimentos, meus ressentimentos não vão causar nada nesse luto.
Há todos os amores do mundo e todas as maiores purezas, agora durezas, ali, sozinhas, como se Deus não fosse justo.
Deus Ah, Deus é questionado, é tachado de negro e tão imperfeito quanto quem matou meu irmão.
Deus Ah, Deus é citado, é pedido, é implorado, é chorado, é amado, é quem, apenas, é capaz de acalmar aquela alma que ali para e aqueles corações que ali se desmancham.
Uma morte são várias.
É daquele violão, quem vai tocá lo
É daquele amor, quem vai amá lo
É daquele arroz insosso, daquele arroz salgado, daquele feijão aguado, daquele "eu não sei cozinhar".
É daquele vestido azul, daquele chapéu marrom, daquela meia rasgada e do acordar às seis para não enfrentar a fila do pão.
É dele(a) sempre quase começando a academia na segunda feira.
É dos olhos e do sorriso que você decorou.
É da gargalhada que de tão alta te fez perder as contas de quantos "shiu" já soprou.
É das contas que deixaram penduradas, é das madrugadas bem dormidas e mal comidas, é das dores de amor e de barriga.
De rir e de chorar e de ter comido demais porque a promoção era boa.
A morte é do telefone, do endereço, da identidade, da altura e das piadas sobre a mesma.
É a falta de oxigênio e de luz, é o negro que se instala no espaço do seu cérebro que aquela pessoa conquistou e que você insiste em chamar de coração.
Não é questão de cor.
Não é tudo preto ou branco ou transparente (vazio).
Uma morte é a saudade de todos os "é" de alguém.
É a falta de SER.

A história está perdida.
Os contos foram queimados pelos olhos de ciganas dissimuladas e de seus respectivos acompanhantes covardes.
A casa de Maria está sem reboco ainda hoje, e a arma de José sem balas desde ontem.
Maria se põe a frente do marido ao dar preferência a reforma da casa, diz ela que porque em tudo José vem antes à lembrança.
As prostitutas lembram antes de José, os convites vêm apenas a José, e o mesmo sempre tem a janta no prato, a água na guela e o dinheiro no bolso, tudo por conta de Maria, que o vê primeiro.
Maria, Mariazinha, nunca é vista.
Mas Maria, Mariazinha, tem o coração gigante, bem grande e não mutante.
Ela, que muito boba de nascença, vai amar José para sempre.
Irá amá lo, respeitá lo, e ser submissa eternamente aquela barba grossa e cocerenta que ele carrega com um tipo asqueroso de orgulho bobo.
Maria, que é só “Maria”, devia ser “Maria das Dores” ou “Maria das Graças”, talvez ambos, porque não, então É que além dela ainda não nasceu ninguém que agradecesse de tanta dor funda e desgraça.
Maria lava, varre e passa.
Vê e faz se de cega, e parece que também limpa camisas sem economizar água, pois as camisas de José sempre acabam sendo limpas apenas pela água da torneira, mesmo tendo disponível água natural, corriqueira, e até temperada, com um pouco de sal que se visto com bondade, compõe uma água ensaboada.
Ela sofre calada para não apanhar, e coloca cebola em todas as comidas não apenas pelo sabor.
O sabor é amargo e doloroso, uniforme e costumeiro, e seu coração está podre até a última camada.
Certo dia, Maria não viu uma camisa com marca de adultério, ela viu a mesma sendo marcada; ela não ouviu boatos sobre a infidelidade de José, ela viu a história acontecer, digamos que de um jeito que a faria, ao tentar, contá la sem pausas; ela não utilizou cebolas como encoberta para seu choro, ela desabou e desmanchou se em mágoa.
José não a viu, os fofoqueiros não a viram, e a senhorita também não O mundo se escondeu de quem precisava de um colo, coragem e uma casa.
Mas o senhor sentiu o buraco, ouviu o estrondo, e o batom confundiu se com outro vermelho, porque não, então

Rafael
E depois de aprender a te amar, só aprendi uma coisa: não desaprender.
As melhores coisas, ninguém esquece depois que aprende.
E acredite, te amar é uma das melhores coisas, simplesmente porque se sentir amada é esplêndido, e você me faz feliz demais, me amando com esse jeito todo lindo, todo meigo, todo todo.
Não me imagino sem ti, sem nós.
Não gosto de pensar em imaginar o vazio que seria te perder, afinal, perder um familiar é inexplicavelmente horrível.
Falo de perder para o tempo, para as circunstâncias, para a saudade, para as novas pessoas e tal.
Mas não se preocupe, não iremos nos perder.
Para nada, por nada, com ninguém, para ninguém.
Pois eu sei que lutarei até que acabem minhas forças para te ter comigo para sempre.
Nunca duvide do meu afeto por você, nunca, entendeu Não te perdoaria se um dia você hesitasse tal questão.
É inquestionável, imutável, irrevogável, eu amo você.
Amo te deixar zangado, amo te abraçar, amo te fazer rir, amo te ajudar, amo te deixar com ciúmes, odeio ficar com ciúmes de ti, odeio mais ainda quando você me faz ciúmes, odeio as tuas amiguinhas que acham que são mais importantes que eu, acham.
Amo te, incondicionalmente.
E tudo só em um ano, em menos, aliás.
Agora me diga, tirando em questões de saudade, quando, por exemplo, você não vê alguém há muito, que importância tem o tempo Nenhuma! Meu amor por ti é independente de tempo, e de qualquer outra coisa.
Independente do que dizem que nós somos, do que dizem que seremos ou do que você é.
Serei para sempre sua irmã, sua neguinha, sua companheira e amiga, mesmo que o mundo inteiro, inclusive você, já tenham me demitido de tais cargos.
Independente de raça, cor, religião e seja lá o que for, você estará em mim.
Guardado e sendo levado para onde eu for.