Sou um homem de letras, nada mais.
Não estou certo de ter pensado nada de original em minha vida.
Sou um fazedor de sonhos.
Publicamos para não passar a vida a corrigir rascunhos.
Quer dizer, a gente publica um livro para livrar se dele.
“A velhice (tal é o nome que os outros lhe dão)
pode ser o tempo de nossa felicidade.
O animal morreu ou quase morreu.
Restam o homem e sua alma.”
(trecho extraído do livro "Elogio da Sombra", Editora Globo Porto Alegre, 2001, pág.
81 projeto releituras)