João Molon Neto

Inquietude
Inquieto, meu ser viaja pelas profundezas do desconhecido, onde as leis parecem habitar os campos mais férteis da imaginação e fogem de nossos padrões de entendimento.
Onde lógicas se invertem e se pervertem, assustam e desafiam, dizem muitas coisas e abrem portas para tantas outras ainda mais impressionantes

Pode me embriagar com seu amor, porque nesse coração sempre cabe mais uma dose de você.

Que as "surras" que levo, não deforme o meu caráter.
Que as ofensas que recebo, não me torne amargo.
Que as injustiças que vejo, não me tire a esperança.
Que as dores que sinto, não me arranque a sensibilidade.
Que o ódio dos ignorantes não petrifique meu coração.

A preguiça é amiga da burrice que é amiga dos falastrões, por isso os ignorantes não gostam de estudar e adoram dar opiniões sobre o que não sabem.
Aí quando encontram alguém que sabe um pouco não conseguem conduzir um debate e ficam murmurando sem respostas

Lutar fervorosamente contra a união de duas pessoas que se amam não me parece digno, é tolice, ou pior, é estupidez demais.

Deus é usado pra justificar tanta coisa, que tal usarmos para amar ao próximo

Tem gente que fala de Deus, mas com o Diabo no corpo.

Vendas no rosto
Com as vendas no rosto me senti na escuridão, pensei comigo mesmo, sou um estranho nesse mundo, o que farei sem minha visão Irei cair logo nos primeiros passos Um engano monumental, as vendas me fizeram ver a realidade, o que as máscaras escondiam; seres humanos em prisões materiais, consumidos em seu orgulho, em suas deficiências, apegados a conceitos que mal compreendiam e sequer acreditavam de fato.
Como animais acuados e ferozes, negando sua própria evolução por um medo incontrolável de refletir, com medo de encontrar respostas desagradáveis, transformadoras, de olhar no espelho e ver sua face mais obscura, mais perturbadora, mais comodista