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Francisco Assis Melo

"Os fardos da vida"
As pessoas vivem oprimidas por medos e incertezas, pelo acúmulo de preocupações, pelas cobranças cotidianas.
A vida lhes impõe fardos pesados de carregar.
No campo afetivo os interesses prevalecem sobre os sentimentos.
O amor muitas vezes fica em segundo plano, ou sequer está presente nos relacionamentos.
No profissional sempre vence “o melhor”, o que tem garra para derrubar barreiras, muitas vezes pisando, machucando, aniquilando seus semelhantes, pois o importante é vencer não importa a que preço.
Na família o respeito cedeu espaço à “igualdade” de direitos (subjetivos e conforme as circunstâncias) entre marido e mulher e destes em relação aos filhos.
Em tudo o “ter” é mais importante do que o “ser”.
Não importa quem a pessoa é, sua essência, mas sim os bens que possui e a posição que ocupa na sociedade ou o poder que detém.
Se no passado os fardos pesados foram os impostos pela religião e seus sacerdotes e escribas, farisaicos e hipócritas, hoje são impostos por uma nova ordem mundial baseada no consumismo, na desagregação dos valores morais e éticos, principalmente no seio da família, na busca desregrada de prazeres, no acúmulo de riquezas e de poder, que criam falsa ilusão de bem estar mas que esvaziam o espírito e são causas dos desequilíbrios, de injustiças e violências.
Jesus se oferece como alternativa aos que estão cansados e oprimidos por esta nova ordem de valores que subjugam e aniquilam o homem.
Oferece se como refúgio e propõe que permutemos o nosso fardo pesado por um fardo leve: os seus ensinamentos de amor!

Ressuscitar para uma nova vida
Jesus, sendo Deus, poderia ter sido arrebatado e conduzido ao céu, o que o livraria das humilhações e do suplício da Cruz.
E o gesto do arrebatamento e ascensão teria, certamente, o mesmo efeito entre os discípulos que teve a sua ressurreição.
Bastava que todos o vissem subindo aos céus com todo o poder e glória.
E nisto estaria a prova de que, verdadeiramente, era o Filho de Deus!
Afinal, Ele já havia ressuscitado a filha de Jairo, Lázaro e outros.
O poder que tinha de ressuscitar mortos não se constituía novidade.
E se podia ressuscitar os outros, quanto mais a si próprio.
Mas era preciso que sofresse humilhações, fosse rejeitado, abandonado pelos seus e carregasse nos ombros a cruz que era síntese da maldade humana, nela fosse morto e ressuscitasse com todo o poder e glória!
Pois pregava e dava testemunhos, com sua vida e gestos, de tudo que ensinava.
E de nada adiantaria a sua pregação sobre as bem aventuranças, não fosse o testemunho das humilhações, injustiças, sofrimento e morte de cruz, recompensadas pela sua gloriosa ressurreição e ascensão ao céu.
Ele sofreu para dar o testemunho de que nada vida sempre teremos aflições.
Seremos humilhados e injustiçados, e que às vezes o sofrimento é necessário.
São as cruzes que devemos carregar, para nossa própria redenção.
E que o caminho da cruz é também o caminho que conduz à glorificação e a manifestação da plenitude da graça do Pai em nossas vidas.
Mas para que a graça seja manifestada é preciso que além da experiência da cruz, vivamos também a experiência de nos entregarmos à morte.
Não no sentido literal, da morte física.
Mas no sentido de fazermos morrer em nós as paixões, o egoísmo, a indiferença pelo próximo, o materialismo, a avareza, a soberba, o orgulho e tudo o que tem nos afastado de Deus e do plano que Ele tem para nós.
E assim, vivendo a experiência da cruz e fazendo morrer em nós a pessoa que somos hoje, haveremos de renascer para uma nova vida, reconciliados com Deus, e alcançaremos a felicidade plena que só consegue quem está em paz consigo mesmo e com o próximo.
Feliz Páscoa! Feliz passagem para uma nova vida na graça!

“Seja você mesmo! ”
Convivemos com pessoas que estão sempre monitorando nossas atitudes.
Nosso jeito de vestir, de falar, o comportamento em público e até mesmo no privado, são objetos desse policiamento e motivos de críticas.
Muitas vezes nos deixamos conduzir por suas opiniões e passamos a administrar nossa vida em função delas, sempre preocupados sobre o que pensam a nosso respeito, e deixamos de fazer coisas, freqüentar lugares, viver, enfim, de um modo que nos proporciona bem estar.
Vestimos um figurino de uma pessoa que não somos, emitimos conceitos sobre coisas diversos do nosso real pensamento, assumimos posturas e abraçamos ideais que às vezes divergem dos nossos.
Perdemos nossa espontaneidade e autenticidade em função de agradar aos outros.
E também a oportunidade de sermos felizes fazendo o que e como gostamos.
O fato é que nos ensinaram que devemos nos comportar em sintonia com os padrões estabelecidos pela sociedade da qual fazemos parte, para uma boa convivência, o que implica em preocupar nos com as opiniões alheias a nosso respeito.
O que não nos foi ensinado é que essa mesma sociedade sedimenta se na hipocrisia, e que tudo o que condena em pessoas que assumem atitudes e pensam diferente dos tais “padrões de convivência” não passa da exteriorização de suas frustrações.
Sentimentos de inveja pelo que são e pelo que fazem os outros e frustração por não terem a coragem de ousar, desafiar e fazer o mesmo,levam algumas pessoas a agirem como fiscais e ditadoras de regras do comportamento alheio.
Não suportam ver que outros ousam, desafiam e fazem coisas que elas gostariam de fazer mas lhes falta coragem.
São geralmente amargas e infelizes.
Deixar nos conduzir por elas e por seus padrões de comportamento torna nos, também, infelizes e amargos.
Devemos ter coragem para desafiá los e vivermos a vida com autenticidade, buscando a felicidade, pautando nossa conduta não pelos ditames alheios mas por nossos próprios conceitos, tendo como limites o respeito às pessoas e o cuidado para que nossas atitudes jamais causem danos a ninguém.
Portanto:
Ame bastante
Respeite o próximo
Cuide para que seus atos não machuquem, firam ou prejudiquem a ninguém
Faça sempre o bem e em todas as circunstâncias, e
SEJA FELIZ!!!
Lembre se de que
mais importante do que os outros pensam a seu respeito
é o que Deus Pensa de você!